OS DOCUMENTOS DE URÂNTIA
- A REVELAÇÃO DO TERCEIRO MILÊNIO -
INDICE
Documento 35
Os Filhos de Deus do Universo Local
35:0.1 (384.1) Os Filhos de Deus anteriormente apresentados tiveram origem no Paraíso. Eles são a prole dos Governantes divinos dos domínios universais. Da primeira ordem de filiação do Paraíso, os Filhos Criadores, há em Nébadon apenas um, Micael, o pai e soberano do universo. Da segunda ordem de filiação do Paraíso, os Avonais ou Filhos Magisteriais, Nébadon tem sua cota completa – 1.062. E estes “Cristos menores” são tão eficazes e todo-poderosos em suas consagrações planetárias quanto o foi o Criador e Filho Mestre em Urântia. A terceira ordem, sendo originária da Trindade, não se registra num universo local, mas estimo que existam em Nébadon entre quinze e vinte mil Filhos Instrutores da Trindade, excluindo 9.642 assistentes de registro trinitarizados por criaturas. Estes Dainais do Paraíso não são magistrados nem administradores; são superinstrutores.
35:0.2 (384.2) Os tipos de Filhos a serem considerados têm origem no universo local; eles são a prole de um Filho Criador do Paraíso em associação variada com o Espírito Mãe complementar do Universo. As seguintes ordens de filiação do universo local encontram menção nestas narrativas:
35:0.3 (384.3) 1. Filhos Melquisedeques.
35:0.4 (384.4) 2. Filhos Vorondadeques.
35:0.5 (384.5) 3. Filhos Lanonandeques.
35:0.6 (384.6) 4. Filhos Portadores da Vida.
35:0.7 (384.7) A Deidade Trina do Paraíso funciona para a criação de três ordens de filiação: os Micaéis, os Avonais e os Dainais. A Deidade Dual no universo local, o Filho e o Espírito, também funciona na criação de três ordens elevadas de Filhos: os Melquisedeques, os Vorondadeques e os Lanonandeques; e tendo alcançado esta expressão tríplice, eles colaboram com o próximo nível de Deus o Sétuplo na produção da ordem versátil dos Portadores da Vida. Estes seres são classificados com os Filhos de Deus descendentes, mas são uma forma única e original de vida no universo. Sua consideração ocupará o próximo documento inteiro.
1. O Pai Melquisedeque
35:1.1 (384.8) Depois de trazer à existência os seres de assessoria pessoal, como o Radiante Estrela da Manhã e outras personalidades administrativas, de acordo com o propósito divino e os planos criativos para um determinado universo, ocorre uma nova forma de união criativa entre o Filho Criador e o Espírito Criativo, a Filha do Espírito Infinito no universo local. A descendência de personalidade resultante desta parceria criativa é o Melquisedeque original – o Pai Melquisedeque – aquele ser único que subsequentemente colabora com o Filho Criador e o Espírito Criativo para trazer à existência o grupo inteiro desse nome.
35:1.2 (385.1) No universo de Nébadon o Pai Melquisedeque atua como o primeiro associado executivo do Radiante Estrela da Manhã. Gabriel está mais ocupado com as diretrizes do universo, o Melquisedeque com procedimentos práticos. Gabriel preside aos tribunais e conselhos regularmente constituídos de Nébadon, Melquisedeque sobre as comissões e órgãos consultivos especiais, extraordinários e de emergência. Gabriel e o Pai Melquisedeque nunca estão fora de Salvaciópolis ao mesmo tempo, pois na ausência de Gabriel o Pai Melquisedeque funciona como o executivo-chefe de Nébadon.
35:1.3 (385.2) Os Melquisedeques do nosso universo foram todos criados dentro de um período milenar do tempo padrão pelo Filho Criador e o Espírito Criativo em ligação com o Pai Melquisedeque. Sendo uma ordem de filiação em que um de seu próprio número funcionou como criador coordenado, os Melquisedeques são de constituição parcialmente auto-originada e, portanto, candidatos à realização de um tipo superno de autogoverno. Eles elegem periodicamente o seu próprio chefe administrativo por um mandado de sete anos do tempo padrão e funcionam como uma ordem autorreguladora, embora o Melquisedeque original exerça de fato certas prerrogativas coparentais inerentes. De tempos em tempos, este Pai Melquisedeque designa certos indivíduos de sua ordem para funcionarem como Portadores da Vida especiais para os mundos midsonitas, um tipo de planeta habitado até agora não revelado em Urântia.
35:1.4 (385.3) Os Melquisedeques não atuam extensivamente fora do universo local, exceto quando são chamados como testemunhas em assuntos pendentes perante os tribunais do superuniverso, e quando são designados embaixadores especiais, como às vezes o são, representando um universo a outro do mesmo superuniverso. O Melquisedeque original ou primogênito de cada universo sempre tem liberdade para viajar aos universos vizinhos ou ao Paraíso em missões relacionadas aos interesses e deveres da sua ordem.
2. Os Filhos Melquisedeques
35:2.1 (385.4) Os Melquisedeques são a primeira ordem de Filhos divinos a se aproximar suficientemente da vida da criatura inferior para poderem funcionar diretamente na ministração da elevação dos mortais, para servirem às raças evolucionárias sem a necessidade de encarnação. Estes Filhos estão naturalmente no ponto médio da grande descendência da personalidade, estando por origem quase a meio do caminho entre a Divindade mais elevada e a vida da criatura mais baixa dotada de vontade. Tornam-se assim os intermediários naturais entre os níveis superiores e divinos da existência vivente e as formas de vida inferiores, até mesmo as materiais, nos mundos evolucionários. As ordens seráficas, os anjos, se deleitam em trabalhar com os Melquisedeques; de fato, todas as formas de vida inteligente encontram nestes Filhos amigos compreensivos, instrutores compassivos e conselheiros sábios.
35:2.2 (385.5) Os Melquisedeques são uma ordem autogovernada. Com este grupo único encontramos a primeira tentativa de autodeterminação por parte dos seres do universo local e observamos o tipo mais elevado de autêntico autogoverno. Estes Filhos organizam seu próprio maquinário para a administração de seu grupo e planeta-lar, bem como para as esferas associadas e seus mundos tributários. E deve ser registrado que eles nunca abusaram de suas prerrogativas; nem uma vez em todo o superuniverso de Orvônton estes Filhos Melquisedeques traíram sua confiança. Eles são a esperança de todo grupo do universo que aspira ao autogoverno; eles são o padrão e os instrutores de autogoverno para todas as esferas de Nébadon. Todas as ordens de seres inteligentes, superiores acima e subordinados abaixo, são sinceros em seu louvor ao governo dos Melquisedeques.
35:2.3 (386.1) A ordem Melquisedeque de filiação ocupa a posição, e assume a responsabilidade, do filho mais velho numa grande família. A maior parte do seu trabalho é regular e um tanto rotineira, mas muito é voluntário e totalmente autoimposto. A maioria das assembleias especiais que, de tempos em tempos, se reúnem em Salvaciópolis são convocadas por moção dos Melquisedeques. Por iniciativa própria, estes Filhos patrulham seu universo nativo. Eles mantêm uma organização autônoma devotada à inteligência do universo, fazendo relatórios periódicos ao Filho Criador, independentemente de todas as informações que chegam à sede-central do universo por intermédio das agências regulares relacionadas com a administração rotineira do reino. Eles são por natureza observadores sem preconceitos; eles têm a plena confiança de todas as classes de seres inteligentes.
35:2.4 (386.2) Os Melquisedeques funcionam como tribunais de revisão itinerantes e consultivos dos reinos; estes Filhos do universo vão em pequenos grupos aos mundos para servirem como comissões consultivas, tomarem depoimentos, receberem sugestões e atuarem como conselheiros, ajudando assim a compor as maiores dificuldades e dirimir as sérias divergências que surgem de tempos em tempos nos assuntos dos domínios evolutivos.
35:2.5 (386.3) Estes Filhos mais velhos de um universo são os principais auxiliares do Radiante Estrela da Manhã na execução dos mandados do Filho Criador. Quando um Melquisedeque vai a um mundo remoto em nome de Gabriel, ele pode, para os propósitos dessa missão em particular, ser nomeado procurador do remetente e nesse caso aparecerá no planeta designado com a plena autoridade do Radiante Estrela da Manhã. Isto é especialmente verdade naquelas esferas onde um Filho mais elevado ainda não tenha aparecido à semelhança das criaturas do reino.
35:2.6 (386.4) Quando um Filho Criador entra na carreira de consagração num mundo evolucionário, ele vai sozinho; mas quando um dos seus irmãos do Paraíso, um Filho Avonal, entra numa consagração, ele é acompanhado pelos apoiadores Melquisedeques, em número de doze, que tão eficientemente contribuem para o sucesso da missão de consagração. Eles também apoiam os Avonais do Paraíso em missões magisteriais aos mundos habitados, e nestes compromissos os Melquisedeques são visíveis aos olhos mortais se o Filho Avonal também estiver assim manifestado.
35:2.7 (386.5) Não há nenhuma fase de necessidade espiritual planetária à qual eles não ministrem. Eles são os instrutores que tantas vezes conquistam mundos inteiros de vida avançada para o reconhecimento final e pleno do Filho Criador e do seu Pai do Paraíso.
35:2.8 (386.6) Os Melquisedeques são quase perfeitos em sabedoria, mas não são infalíveis em julgamento. Quando isolados e sozinhos em missões planetárias, às vezes erraram em questões menores, isto é, optaram por fazer certas coisas que seus supervisores não aprovaram posteriormente. Tal erro de julgamento desqualifica temporariamente um Melquisedeque até que ele vá para Salvaciópolis e, em audiência com o Filho Criador, receba aquela instrução que efetivamente o purga da desarmonia que causou desacordo com seus companheiros; e então, após o repouso correcional, a reintegração ao serviço ocorre no terceiro dia. Mas estas pequenas desadaptações na função de Melquisedeque raramente ocorreram em Nébadon.
35:2.9 (387.1) Estes Filhos não são uma ordem crescente; seu número é estacionário, embora varie em cada universo local. O número de Melquisedeques registrados no planeta-sede deles em Nébadon é superior a dez milhões.
3. Os Mundos Melquisedeques
35:3.1 (387.2) Os Melquisedeques ocupam um mundo próprio perto de Salvaciópolis, a sede-central do universo. Esta esfera, de nome Melquisedeque, é o mundo-piloto do circuito de Salvaciópolis de setenta esferas primárias, cada uma das quais é circundada por seis esferas tributárias devotadas a atividades especializadas. Estas esferas maravilhosas – setenta primárias e quatrocentas e vinte tributárias – são frequentemente chamadas de Universidade Melquisedeque. Mortais ascendentes de todas as constelações de Nébadon passam por treinamento em todos os quatrocentos e noventa mundos na aquisição de status residencial em Salvaciópolis. Mas a educação dos ascendentes é apenas uma fase das múltiplas atividades que ocorrem no aglomerado de esferas arquitetônicas de Salvaciópolis.
35:3.2 (387.3) As quatrocentas e noventa esferas do circuito de Salvaciópolis são divididas em dez grupos, cada um contendo sete esferas primárias e quarenta e duas tributárias. Cada um destes grupos está sob a supervisão geral de alguma das principais ordens de vida do universo. O primeiro grupo, abrangendo o mundo-piloto e as próximas seis esferas primárias na procissão planetária circundante, está sob a supervisão dos Melquisedeques. Estes mundos Melquisedeque são:
35:3.3 (387.4) 1. O mundo-piloto – o mundo-lar dos Filhos Melquisedeques.
35:3.4 (387.5) 2. O mundo das escolas de vida-física e dos laboratórios de energias viventes.
35:3.5 (387.6) 3. O mundo da vida da morôncia.
35:3.6 (387.7) 4. A esfera da vida inicial do espírito.
35:3.7 (387.8) 5. O mundo da vida do espírito-interplanário.
35:3.8 (387.9) 6. A esfera da vida avançada do espírito.
35:3.9 (387.10) 7. O domínio da autorrealização coordenada e suprema.
35:3.10 (387.11) Os seis mundos tributários de cada uma destas esferas Melquisedeque são dedicados a atividades pertinentes ao trabalho da esfera primária associada.
35:3.11 (387.12) O mundo-piloto, a esfera Melquisedeque, é o ponto de encontro comum para todos os seres que estão empenhados em educar e espiritualizar os mortais ascendentes do tempo e espaço. Para um ascendente, este mundo é provavelmente o lugar mais interessante em todo o Nébadon. Todos os mortais evolucionários que se graduam no treinamento na sua constelação estão destinados a pousar em Melquisedeque, onde são iniciados no regime das disciplinas e progressão de espírito do sistema educacional de Salvaciópolis. E vocês nunca esquecerão as suas reações ao primeiro dia de vida neste mundo único, nem mesmo depois de terem chegado ao seu destino no Paraíso.
35:3.12 (387.13) Os mortais ascendentes mantêm residência no mundo Melquisedeque enquanto prosseguem seu treinamento nos seis planetas circundantes de educação especializada. E este mesmo método é seguido ao longo da permanência deles nos setenta mundos culturais, as esferas primárias do circuito de Salvaciópolis.
35:3.13 (387.14) Muitas atividades diversas ocupam o tempo dos numerosos seres que residem nos seis mundos tributários da esfera Melquisedeque, mas no que diz respeito aos mortais ascendentes, estes satélites estão devotados às seguintes fases especiais de estudo:
35:3.14 (388.1) 1. A esfera número um está ocupada com a revisão da vida planetária inicial dos mortais ascendentes. Este trabalho é empreendido em classes compostas por aqueles que provêm de um determinado mundo de origem mortal. Os de Urântia procedem juntos a uma tal revisão experiencial.
35:3.15 (388.2) 2. O trabalho especial da esfera número dois consiste numa revisão semelhante das experiências passadas nos mundos das mansões que circundam o principal satélite da sede-central do sistema local.
35:3.16 (388.3) 3. As revisões desta esfera dizem respeito à permanência na capital do sistema local e abrangem as atividades do restante dos mundos arquitetônicos do aglomerado da sede-central do sistema.
35:3.17 (388.4) 4. A quarta esfera está ocupada com uma revisão das experiências dos setenta mundos tributários da constelação e de suas esferas associadas.
35:3.18 (388.5) 5. Na quinta esfera é conduzida a revisão da permanência do ascendente no mundo-sede da constelação.
35:3.19 (388.6) 6. O tempo na esfera número seis é devotado a uma tentativa de correlacionar estas cinco épocas e assim alcançar a coordenação da experiência preparatória para entrar nas escolas Melquisedeques primárias de treinamento no universo.
35:3.20 (388.7) As escolas de administração do universo e sabedoria espiritual estão localizadas no mundo-lar Melquisedeque, onde também se encontram aquelas escolas devotadas a uma única linha de pesquisa, como energia, matéria, organização, comunicação, registros, ética e existência comparativa da criatura.
35:3.21 (388.8) Na Faculdade Melquisedeque de Dotação Espiritual, todas as ordens dos Filhos de Deus – mesmo as ordens do Paraíso – cooperam com os Melquisedeques e os instrutores seráficos no treinamento das hostes que saem como evangelizadoras do destino, proclamando liberdade espiritual e filiação divina até mesmo aos mundos remotos do universo. Esta escola específica da Universidade Melquisedeque é uma instituição exclusiva do universo; não são recebidos estudantes visitantes de outros reinos.
35:3.22 (388.9) O mais elevado curso de treinamento na administração do universo é dado pelos Melquisedeques no mundo-lar deles. Esta Faculdade de Alta Ética é presidida pelo Pai Melquisedeque original. É para estas escolas que os diversos universos enviam intercambistas. Embora o jovem universo de Nébadon esteja abaixo na escala dos universos no que diz respeito à realização espiritual e alto desenvolvimento ético, os nossos problemas administrativos transformaram todo o universo em uma vasta clínica para outras criações próximas de um modo tal que as faculdades Melquisedeques estão repletas de estudantes visitantes e observadores de outros reinos. Além do imenso grupo de matriculados locais, há sempre mais de cem mil estudantes estrangeiros frequentando as escolas Melquisedeques, pois a ordem dos Melquisedeques em Nébadon é renomada por todo Splandon.
4. Trabalho Especial dos Melquisedeques
35:4.1 (388.10) Um ramo altamente especializado das atividades dos Melquisedeques tem a ver com a supervisão da carreira progressiva dos mortais ascendentes na morôncia. Muito deste treinamento é conduzido pelas pacientes e sábias ministradoras seráficas, auxiliadas por mortais que ascenderam a níveis relativamente mais elevados de realização no universo, mas todo este trabalho educacional está sob a supervisão geral dos Melquisedeques em associação com os Filhos Instrutores da Trindade.
35:4.2 (389.1) Embora as ordens Melquisedeque se dediquem principalmente ao vasto sistema educacional e ao regime de treinamento experiencial do universo local, elas também funcionam em missões singulares e em circunstâncias incomuns. Num universo em evolução que acabará por abranger aproximadamente dez milhões de mundos habitados, muitas coisas fora do comum estão destinadas a acontecer, e é em tais emergências que os Melquisedeques atuam. Em Edêntia, a sede-central da constelação de vocês, eles são conhecidos como Filhos de emergência. Eles estão sempre prontos para servir em todas as exigências – físicas, intelectuais ou espirituais – seja num planeta, num sistema, numa constelação ou no universo. Sempre e onde for necessária ajuda especial, vocês encontrarão um ou mais dos Filhos Melquisedeques.
35:4.3 (389.2) Quando algum aspecto do plano do Filho Criador está sob ameaça de fracassar, de imediato irá um Melquisedeque para prestar assistência. Mas não é frequente serem convocados a atuar na presença de rebelião pecaminosa, como a que ocorreu em Satânia.
35:4.4 (389.3) Os Melquisedeques são os primeiros a atuar em todas as emergências de qualquer natureza em todos os mundos onde habitem criaturas volitivas. Eles às vezes atuam como custódios temporários em planetas rebeldes, servindo como mandatários de um governo planetário descumpridor. Numa crise planetária estes Filhos Melquisedeques servem em muitas capacidades únicas. É facilmente possível que um tal Filho se faça visível aos seres mortais, e às vezes um desta ordem até mesmo encarnou à semelhança da carne mortal. Por sete vezes em Nébadon um Melquisedeque serviu num mundo evolucionário à semelhança da carne mortal, e em numerosas ocasiões estes Filhos apareceram à semelhança de outras ordens de criaturas do universo. Eles são de fato os ministradores de emergência versáteis e voluntários para todas as ordens de inteligências do universo e para todos os mundos e sistemas de mundos.
35:4.5 (389.4) O Melquisedeque que viveu em Urântia durante a época de Abraão era conhecido localmente como Príncipe de Salém porque presidia uma pequena colônia de buscadores da verdade residindo num lugar chamado Salém. Ele voluntariou-se para encarnar à semelhança da carne mortal e o fez com a aprovação dos mandatários Melquisedeques do planeta, os quais temiam que a luz da vida se extinguisse durante aquele período de crescente escuridão espiritual. E ele promoveu a verdade de seus dias e a transmitiu com segurança a Abraão e seus associados.
5. Os Filhos Vorondadeques
35:5.1 (389.5) Após a criação dos assessores pessoais e do primeiro grupo dos versáteis Melquisedeques, o Filho Criador e o Espírito Criativo do universo local planejaram e trouxeram à existência a segunda grande e diversa ordem de filiação no universo, os Vorondadeques. Eles são geralmente mais conhecidos como Pais da Constelação porque um Filho desta ordem é invariavelmente encontrado à cabeça de cada governo de constelação em todo universo local.
35:5.2 (389.6) O número de Vorondadeques varia em cada universo local, sendo apenas um milhão o número registrado em Nébadon. Estes Filhos, como os seus coordenados, os Melquisedeques, não possuem poder de reprodução. Não existe nenhum método conhecido pelo qual eles possam aumentar seus números.
35:5.3 (389.7) Em muitos aspectos estes Filhos são um corpo autogovernado; como indivíduos e como grupos, mesmo como um todo, eles são amplamente autodeterminantes, assim como os Melquisedeques, mas os Vorondadeques não funcionam em uma tão ampla gama de atividades. Eles não se igualam aos seus irmãos Melquisedeques em brilhante versatilidade, mas são ainda mais confiáveis e eficientes como governantes e administradores previdentes. Tampouco são exatamente os pares administrativos de seus subordinados, os Lanonandeques Soberanos de Sistemas, mas superam todas as ordens de filiação do universo em estabilidade de propósito e em divindade de julgamento.
35:5.4 (390.1) Embora as decisões e determinações desta ordem de Filhos estejam sempre de acordo com o espírito da filiação divina e em harmonia com as diretrizes do Filho Criador, eles têm sido citados por erro ao Filho Criador, e em detalhes de técnica suas decisões às vezes foram revogadas em recurso aos tribunais superiores do universo. Mas estes Filhos raramente incorrem em erro e jamais entraram em rebelião; nunca em toda a história de Nébadon um Vorondadeque foi considerado em desacato ao governo do universo.
35:5.5 (390.2) O serviço dos Vorondadeques nos universos locais é extenso e variado. Eles servem como embaixadores para outros universos e como cônsules representando constelações dentro do seu universo nativo. De todas as ordens de filiação do universo local, eles são os mais frequentemente incumbidos da plena delegação de poderes soberanos a serem exercidos em situações críticas do universo.
35:5.6 (390.3) Naqueles mundos segregados em escuridão espiritual, naquelas esferas que, por rebelião e descumprimento, sofreram isolamento planetário, um observador Vorondadeque geralmente está presente aguardando a restauração do status normal. Em certas emergências este observador Altíssimo poderia exercer autoridade absoluta e arbitrária sobre cada ser celestial designado para aquele planeta. Está registrado em Salvaciópolis que os Vorondadeques às vezes exerceram tal autoridade como Altíssimos regentes de tais planetas. E isto também tem sido verdade até mesmo para mundos habitados que não foram tocados pela rebelião.
35:5.7 (390.4) Frequentemente um corpo de doze ou mais Filhos Vorondadeques senta-se em colegiado como uma alta corte de revisão e apelação a respeito de casos especiais envolvendo o status de um planeta ou de um sistema. Mas seu trabalho se refere mais amplamente às funções legislativas inerentes aos governos das constelações. Como resultado de todos estes serviços, os Filhos Vorondadeques tornaram-se os historiadores dos universos locais; eles estão pessoalmente familiarizados com todas as lutas políticas e as convulsões sociais dos mundos habitados.
6. Os Pais da Constelação
35:6.1 (390.5) Pelo menos três Vorondadeques são designados para governar cada uma das cem constelações de um universo local. Estes Filhos são selecionados pelo Filho Criador e são comissionados por Gabriel como os Altíssimos das constelações para serviço durante um decamilênio – 10.000 anos padrão, cerca de 50.000 anos do tempo de Urântia. O Altíssimo reinante, o Pai da Constelação, tem dois associados, um sênior e um júnior. A cada mudança de administração, o associado sênior torna-se o chefe do governo, o júnior assume os deveres do sênior, enquanto os Vorondadeques não designados residentes nos mundos de Salvaciópolis nomeiam um dos seus como candidato à seleção para assumir as responsabilidades de associado júnior. Assim, cada um dos governantes Altíssimos, de acordo com a presente diretriz, tem um período de serviço na sede-central de uma constelação de três decamilênios, cerca de 150.000 anos de Urântia.
35:6.2 (390.6) Os cem Pais das Constelações, os atuais chefes presidentes dos governos das constelações, constituem o supremo gabinete consultivo do Filho Criador. Este conselho está em sessão frequente na sede-central do universo e é ilimitado no escopo e alcance de suas deliberações, mas está principalmente empenhado com o bem-estar das constelações e com a unificação da administração do universo local inteiro.
35:6.3 (391.1) Quando um Pai da Constelação está atendendo a deveres na sede-central do universo, como acontece frequentemente, o associado sênior torna-se o diretor interino dos assuntos da constelação. A função normal do associado sênior é a supervisão dos assuntos espirituais, enquanto o associado júnior está pessoalmente ocupado com o bem-estar físico da constelação. Nenhuma diretriz importante, no entanto, é jamais executada em uma constelação, a menos que todos os três Altíssimos estejam de acordo sobre todos os detalhes de sua execução.
35:6.4 (391.2) O inteiro mecanismo de inteligência do espírito e canais de comunicação está à disposição dos Altíssimos das constelações. Eles estão em perfeito contato com seus superiores em Salvaciópolis e com seus subordinados diretos, os soberanos dos sistemas locais. Eles frequentemente se reúnem em conselho com estes Soberanos dos Sistemas para deliberarem sobre o estado da constelação.
35:6.5 (391.3) Os Altíssimos cercam-se de um corpo de conselheiros, que varia em número e pessoal de tempos em tempos de acordo com a presença dos vários grupos na sede-central da constelação e também conforme as necessidades locais variam. Durante tempos de tensão eles podem pedir, e rapidamente receberão, Filhos adicionais da ordem Vorondadeque para auxiliarem no trabalho administrativo. Norlatiadeque, a própria constelação de vocês, é atualmente administrada por doze Filhos Vorondadeques.
7. Os Mundos Vorondadeques
35:7.1 (391.4) O segundo grupo de sete mundos no circuito das setenta esferas primárias que circundam Salvaciópolis abrange os planetas Vorondadeque. Cada uma destas esferas, com seus seis satélites circundantes, está devotada a uma fase especial das atividades Vorondadeque. Nestes quarenta e nove reinos os mortais ascendentes asseguram o apogeu de sua educação relativamente à legislação do universo.
35:7.2 (391.5) Os mortais ascendentes observaram as assembleias legislativas enquanto funcionavam nos mundos-sede das constelações, mas aqui nestes mundos Vorondadeques eles participam da promulgação da legislação geral mesma do universo local sob a tutela dos Vorondadeques sêniores. Tais promulgações destinam-se a coordenar os diversos pronunciamentos das assembleias legislativas autônomas das cem constelações. A instrução a ser recebida nas escolas Vorondadeques é insuperável até mesmo em Uversa. Este treinamento é progressivo, estendendo-se desde a primeira esfera, com trabalho suplementar em seus seis satélites, subindo até as seis esferas primárias restantes e seus grupos satélites associados.
35:7.3 (391.6) Os peregrinos ascendentes serão introduzidos em numerosas novas atividades nestes mundos de estudo e trabalho prático. Não estamos proibidos de empreender a revelação destas novas e inimagináveis buscas, mas nos desesperamos para conseguir retratar estas empreitadas para a mente material dos seres mortais. Não temos palavras para transmitir os significados destas atividades supernas, e não há atividades humanas análogas que possam ser utilizadas como ilustrações destas novas ocupações dos mortais ascendentes à medida que prosseguem seus estudos nestes quarenta e nove mundos. E muitas outras atividades, que não fazem parte do regime ascendente, estão centradas nestes mundos Vorondadeques do circuito de Salvaciópolis.
8. Os Filhos Lanonandeques
35:8.1 (392.1) Após a criação dos Vorondadeques, o Filho Criador e o Espírito Mãe do Universo se unem com o propósito de trazer à existência a terceira ordem de filiação do universo, os Lanonandeques. Embora ocupados com tarefas variadas relacionadas com as administrações dos sistemas, eles são mais conhecidos como Soberanos dos Sistemas, os governantes dos sistemas locais, e como Príncipes Planetários, os líderes administrativos dos mundos habitados.
35:8.2 (392.2) Sendo uma ordem de criação de filiação posterior e inferior – no que diz respeito aos níveis de divindade –, estes seres foram obrigados a passar por certos cursos de treinamento nos mundos Melquisedeque em preparação para o serviço subsequente. Eles foram os primeiros alunos na Universidade Melquisedeque e foram classificados e certificados pelos seus instrutores e examinadores Melquisedeques de acordo com aptidão, personalidade e realização.
35:8.3 (392.3) O universo de Nébadon começou sua existência com exatamente doze milhões de Lanonandeques e, quando passaram pela esfera Melquisedeque, foram divididos nos testes finais em três classes:
35:8.4 (392.4) 1. Lanonandeques Primários. Do escalão mais alto havia 709.841. Estes são os Filhos designados como Soberanos dos Sistemas e assistentes dos conselhos supremos das constelações e como conselheiros no trabalho administrativo mais elevado do universo.
35:8.5 (392.5) 2. Lanonandeques Secundários. Desta ordem emergindo de Melquisedeque havia 10.234.601. Eles são designados como Príncipes Planetários e para as reservas dessa ordem.
35:8.6 (392.6) 3. Lanonandeques Terciários. Este grupo continha 1.055.558. Estes Filhos funcionam como assistentes subordinados, mensageiros, custódios, comissários, observadores e executam os deveres variados de um sistema e seus mundos componentes.
35:8.7 (392.7) Não é possível, como acontece com os seres evolucionários, que estes Filhos progridam de um grupo para outro. Quando submetidos ao treinamento Melquisedeque, uma vez testados e classificados, servem continuamente no escalão designado. Tampouco estes Filhos se envolvem em reprodução; seu número no universo é estacionário.
35:8.8 (392.8) Em números redondos a ordem Lanonandeque dos Filhos é classificada em Salvaciópolis como segue:
35:8.9 (392.9) Coordenadores do Universo e Conselheiros da Constelação . .100.000
35:8.10 (392.10) Soberanos de Sistemas e Assistentes . . . . . . . . . . .600.000
35:8.11 (392.11) Príncipes Planetários e Reservas . . . . . . . . . . .10.000.000
35:8.12 (392.12) Corpo de Mensageiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . .400.000
35:8.13 (392.13) Custódios e Registradores . . . . . . . . . . . . . . .100.000
35:8.14 (392.14) Corpo de Reserva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .800.000
35:8.15 (392.15) Visto que os Lanonandeques são uma ordem de filiação um tanto inferior aos Melquisedeques e aos Vorondadeques, eles são ainda mais úteis nas unidades subordinadas do universo, pois são capazes de aproximar-se mais das criaturas inferiores das raças inteligentes. Eles também correm maior perigo de se desviarem, de se afastarem da técnica aceitável de governo do universo. Mas estes Lanonandeques, especialmente a ordem primária, são os mais capazes e versáteis de todos os administradores do universo local. Em aptidão executiva, eles são superados apenas por Gabriel e seus associados não revelados.
9. Os Governantes Lanonandeques
35:9.1 (393.1) Os Lanonandeques são os governantes contínuos dos planetas e os soberanos rotativos dos sistemas. Um tal Filho governa agora em Jerusém, a sede-central do sistema local de vocês de mundos habitados.
35:9.2 (393.2) Os Soberanos dos Sistemas governam em comissões de dois ou três na sede-central de cada sistema de mundos habitados. O Pai da Constelação nomeia um destes Lanonandeques como líder a cada decamilênio. Às vezes, nenhuma mudança é feita na liderança do trio, sendo o assunto inteiramente opcional para os governantes da constelação. Os governos dos sistemas não mudam repentinamente de pessoal, a menos que ocorra algum tipo de tragédia.
35:9.3 (393.3) Quando os Soberanos dos Sistemas ou assistentes são reconvocados, seus lugares são preenchidos por seleções feitas pelo conselho supremo localizado na sede-central da constelação a partir das reservas daquela ordem, um grupo que é maior em Edêntia do que a média indicada.
35:9.4 (393.4) Os conselhos Lanonandeques supremos estão estacionados nas sedes-centrais das várias constelações. Tal corpo é presidido pelo Altíssimo associado sênior do Pai da Constelação, enquanto o associado júnior supervisiona as reservas da ordem secundária.
35:9.5 (393.5) Os Soberanos dos Sistemas justificam os seus nomes; eles são quase soberanos nos assuntos locais dos mundos habitados. São quase paternais na orientação dos Príncipes Planetários, dos Filhos Materiais e dos espíritos ministradores. A compreensão pessoal do soberano é quase completa. Estes governantes não são supervisionados por observadores da Trindade do universo central. Eles são a divisão executiva do universo local, e como custódios da implementação dos mandados legislativos e como executivos para a aplicação de veredictos judiciais, eles apresentam o único lugar em toda a administração do universo onde a deslealdade pessoal à vontade do Filho Micael poderia mais fácil e prontamente se entrincheirar e procurar se afirmar.
35:9.6 (393.6) Nosso universo local tem sido desafortunado pois mais de setecentos Filhos da ordem Lanonandeque se rebelaram contra o governo do universo, precipitando assim confusão em vários sistemas e em numerosos planetas. Deste número total de fracassos, apenas três eram Soberanos de Sistema; praticamente todos estes Filhos pertenciam à segunda e terceira ordens, Príncipes Planetários e Lanonandeques terciários.
35:9.7 (393.7) O grande número destes Filhos que perderam a integridade não indica nenhuma falha na criação. Eles poderiam ter sido feitos divinamente perfeitos, mas foram criados de modo tal que pudessem entender melhor as criaturas evolucionárias que habitam os mundos do tempo e espaço e se aproximarem delas.
35:9.8 (393.8) De todos os universos locais em Orvônton, o nosso universo, com exceção de Henselon, perdeu o maior número desta ordem de Filhos. Em Uversa é consenso que tivemos tantos problemas administrativos em Nébadon porque os nossos Filhos da ordem Lanonandeque foram criados com um grau tão grande de liberdade pessoal na escolha e planejamento. Não faço esta observação a título de crítica. O Criador do nosso universo tem plena autoridade e poder para fazer isto. É a alegação de nossos altos governantes que, embora tais Filhos de livre arbítrio causem problemas excessivos nas eras iniciais do universo, quando as coisas forem totalmente peneiradas e finalmente resolvidas, os ganhos de maior lealdade e serviço volitivo mais completo por parte destes Filhos exaustivamente testados irão muito mais do que compensar a confusão e tribulações de tempos iniciais.
35:9.9 (394.1) No caso de uma rebelião numa sede-central de sistema, um novo soberano geralmente é instalado dentro de um prazo comparativamente curto, mas não nos planetas individuais. Eles são as unidades componentes da criação material, e o livre-arbítrio da criatura é um fator na decisão final de todos esses problemas. Os Príncipes Planetários sucessores são designados para mundos isolados, planetas cujos príncipes na autoridade podem ter se extraviado, mas eles não assumem o governo ativo de tais mundos até que os resultados da insurreição sejam parcialmente superados e removidos pelas medidas corretivas adotadas pelos Melquisedeques e outras personalidades ministradoras. A rebelião de um Príncipe Planetário isola instantaneamente o planeta dele; os circuitos espirituais locais são imediatamente rompidos. Somente um Filho de consagração pode restabelecer as linhas interplanetárias de comunicação num mundo tão isolado espiritualmente.
35:9.10 (394.2) Existe um plano para salvar estes Filhos rebeldes e insensatos, e muitos se valeram desta provisão misericordiosa; mas nunca mais podem funcionar nas posições em que falharam. Após a reabilitação, são designados para responsabilidades de custódia e para departamentos de administração física.
10. Os Mundos Lanonandeques
35:10.1 (394.3) O terceiro grupo de sete mundos no circuito de setenta planetas de Salvaciópolis, com seus respectivos quarenta e dois satélites, constitui o aglomerado Lanonandeque de esferas administrativas. Nestes reinos, os experientes Lanonandeques pertencentes ao corpo de ex-Soberanos de Sistemas oficiam como instrutores administrativos dos peregrinos ascendentes e das hostes seráficas. Os mortais evolucionários observam os administradores do sistema trabalhando nas capitais do sistema, mas aqui eles participam da coordenação factual dos pronunciamentos administrativos dos dez mil sistemas locais.
35:10.2 (394.4) Estas escolas administrativas do universo local são supervisionadas por um corpo de Filhos Lanonandeque que têm uma longa experiência como Soberanos de Sistemas e como conselheiros de constelações. Estas faculdades executivas são superadas apenas pelas escolas administrativas de Ensa.
35:10.3 (394.5) Enquanto servem como esferas de treinamento para os mortais ascendentes, os mundos Lanonandeques são os centros para empreendimentos extensos que têm a ver com as operações administrativas normais e rotineiras do universo. Durante todo o caminho até o Paraíso os peregrinos ascendentes prosseguem seus estudos nas escolas práticas de conhecimento aplicado – treinamento de fato para realmente fazer as coisas que estão sendo ensinadas. O sistema educacional do universo patrocinado pelos Melquisedeques é prático, progressivo, significativo e experiencial. Abrange o treinamento em coisas materiais, intelectuais, moronciais e espirituais.
35:10.4 (394.6) É em conexão com estas esferas administrativas dos Lanonandeques que a maioria dos Filhos resgatados dessa ordem serve como custódios e diretores dos assuntos planetários. E estes Príncipes Planetários faltosos e seus associados em rebelião que optam por aceitar a reabilitação oferecida continuarão a servir nestas capacidades rotineiras, pelo menos até que o universo de Nébadon esteja estabelecido em luz e vida.
35:10.5 (395.1) Muitos dos Filhos Lanonandeques nos sistemas mais antigos, porém, estabeleceram registros maravilhosos de serviço, administração e realização espiritual. Eles são um grupo nobre, fiel e leal, apesar de sua tendência a cair no erro por falácias de liberdade pessoal e ficções de autodeterminação.
35:10.6 (395.2) [Patrocinado pelo Chefe dos Arcanjos atuando por autoridade de Gabriel de Salvaciópolis.]
Paper 35
The Local Universe Sons of God
35:0.1 (384.1) THE Sons of God previously introduced have had a Paradise origin. They are the offspring of the divine Rulers of the universal domains. Of the first Paradise order of sonship, the Creator Sons, there is in Nebadon only one, Michael, the universe father and sovereign. Of the second order of Paradise sonship, the Avonal or Magisterial Sons, Nebadon has its full quota—1,062. And these “lesser Christs” are just as effective and all-powerful in their planetary bestowals as was the Creator and Master Son on Urantia. The third order, being of Trinity origin, do not register in a local universe, but I estimate there are in Nebadon between fifteen and twenty thousand Trinity Teacher Sons exclusive of 9,642 creature-trinitized assistants of record. These Paradise Daynals are neither magistrates nor administrators; they are superteachers.
35:0.2 (384.2) The types of Sons about to be considered are of local universe origin; they are the offspring of a Paradise Creator Son in varied association with the complemental Universe Mother Spirit. The following orders of local universe sonship find mention in these narratives:
35:0.3 (384.3) 1. Melchizedek Sons.
35:0.4 (384.4) 2. Vorondadek Sons.
35:0.5 (384.5) 3. Lanonandek Sons.
35:0.6 (384.6) 4. Life Carrier Sons.
35:0.7 (384.7) Triune Paradise Deity functions for the creation of three orders of sonship: the Michaels, the Avonals, and the Daynals. Dual Deity in the local universe, the Son and the Spirit, also functions in the creation of three high orders of Sons: the Melchizedeks, the Vorondadeks, and the Lanonandeks; and having achieved this threefold expression, they collaborate with the next level of God the Sevenfold in the production of the versatile order of Life Carriers. These beings are classified with the descending Sons of God, but they are a unique and original form of universe life. Their consideration will occupy the whole of the next paper.
1. The Father Melchizedek
35:1.1 (384.8) After bringing into existence the beings of personal aid, such as the Bright and Morning Star and other administrative personalities, in accordance with the divine purpose and creative plans of a given universe, there occurs a new form of creative union between the Creator Son and the Creative Spirit, the local universe Daughter of the Infinite Spirit. The personality offspring resulting from this creative partnership is the original Melchizedek—the Father Melchizedek—that unique being who subsequently collaborates with the Creator Son and the Creative Spirit to bring into existence the entire group of that name.
35:1.2 (385.1) In the universe of Nebadon the Father Melchizedek acts as the first executive associate of the Bright and Morning Star. Gabriel is occupied more with universe policies, Melchizedek with practical procedures. Gabriel presides over the regularly constituted tribunals and councils of Nebadon, Melchizedek over the special, extraordinary, and emergency commissions and advisory bodies. Gabriel and the Father Melchizedek are never away from Salvington at the same time, for in Gabriel’s absence the Father Melchizedek functions as the chief executive of Nebadon.
35:1.3 (385.2) The Melchizedeks of our universe were all created within one millennial period of standard time by the Creator Son and the Creative Spirit in liaison with the Father Melchizedek. Being an order of sonship wherein one of their own number functioned as co-ordinate creator, Melchizedeks are in constitution partly of self-origin and therefore candidates for the realization of a supernal type of self-government. They periodically elect their own administrative chief for a term of seven years of standard time and otherwise function as a self-regulating order, though the original Melchizedek does exercise certain inherent coparental prerogatives. From time to time this Father Melchizedek designates certain individuals of his order to function as special Life Carriers to the midsonite worlds, a type of inhabited planet not heretofore revealed on Urantia.
35:1.4 (385.3) The Melchizedeks do not function extensively outside the local universe except when they are called as witnesses in matters pending before the tribunals of the superuniverse, and when designated special ambassadors, as they sometimes are, representing one universe to another in the same superuniverse. The original or first-born Melchizedek of each universe is always at liberty to journey to the neighboring universes or to Paradise on missions having to do with the interests and duties of his order.
2. The Melchizedek Sons
35:2.1 (385.4) The Melchizedeks are the first order of divine Sons to approach sufficiently near the lower creature life to be able to function directly in the ministry of mortal uplift, to serve the evolutionary races without the necessity of incarnation. These Sons are naturally at the mid-point of the great personality descent, by origin being just about midway between the highest Divinity and the lowest creature life of will endowment. They thus become the natural intermediaries between the higher and divine levels of living existence and the lower, even the material, forms of life on the evolutionary worlds. The seraphic orders, the angels, delight to work with the Melchizedeks; in fact, all forms of intelligent life find in these Sons understanding friends, sympathetic teachers, and wise counselors.
35:2.2 (385.5) The Melchizedeks are a self-governing order. With this unique group we encounter the first attempt at self-determination on the part of local universe beings and observe the highest type of true self-government. These Sons organize their own machinery for their group and home-planet administration, as well as that for the six associated spheres and their tributary worlds. And it should be recorded that they have never abused their prerogatives; not once throughout all the superuniverse of Orvonton have these Melchizedek Sons ever betrayed their trust. They are the hope of every universe group which aspires to self-government; they are the pattern and the teachers of self-government to all the spheres of Nebadon. All orders of intelligent beings, superiors from above and subordinates from below, are wholehearted in their praise of the government of the Melchizedeks.
35:2.3 (386.1) The Melchizedek order of sonship occupies the position, and assumes the responsibility, of the eldest son in a large family. Most of their work is regular and somewhat routine, but much of it is voluntary and altogether self-imposed. A majority of the special assemblies which, from time to time, convene on Salvington are called on motion of the Melchizedeks. On their own initiative these Sons patrol their native universe. They maintain an autonomous organization devoted to universe intelligence, making periodical reports to the Creator Son independent of all information coming up to universe headquarters through the regular agencies concerned with the routine administration of the realm. They are by nature unprejudiced observers; they have the full confidence of all classes of intelligent beings.
35:2.4 (386.2) The Melchizedeks function as mobile and advisory review courts of the realms; these universe Sons go in small groups to the worlds to serve as advisory commissions, to take depositions, to receive suggestions, and to act as counselors, thus helping to compose the major difficulties and settle the serious differences which arise from time to time in the affairs of the evolutionary domains.
35:2.5 (386.3) These eldest Sons of a universe are the chief aids of the Bright and Morning Star in carrying out the mandates of the Creator Son. When a Melchizedek goes to a remote world in the name of Gabriel, he may, for the purposes of that particular mission, be deputized in the name of the sender and in that event will appear on the planet of assignment with the full authority of the Bright and Morning Star. Especially is this true on those spheres where a higher Son has not yet appeared in the likeness of the creatures of the realm.
35:2.6 (386.4) When a Creator Son enters upon the bestowal career on an evolutionary world, he goes alone; but when one of his Paradise brothers, an Avonal Son, enters upon a bestowal, he is accompanied by the Melchizedek supporters, twelve in number, who so efficiently contribute to the success of the bestowal mission. They also support the Paradise Avonals on magisterial missions to the inhabited worlds, and in these assignments the Melchizedeks are visible to mortal eyes if the Avonal Son is also thus manifest.
35:2.7 (386.5) There is no phase of planetary spiritual need to which they do not minister. They are the teachers who so often win whole worlds of advanced life to the final and full recognition of the Creator Son and his Paradise Father.
35:2.8 (386.6) The Melchizedeks are well-nigh perfect in wisdom, but they are not infallible in judgment. When detached and alone on planetary missions, they have sometimes erred in minor matters, that is, they have elected to do certain things which their supervisors did not subsequently approve. Such an error of judgment temporarily disqualifies a Melchizedek until he goes to Salvington and, in audience with the Creator Son, receives that instruction which effectually purges him of the disharmony which caused disagreement with his fellows; and then, following the correctional rest, reinstatement to service ensues on the third day. But these minor misadaptations in Melchizedek function have rarely occurred in Nebadon.
35:2.9 (387.1) These Sons are not an increasing order; their number is stationary, although varying in each local universe. The number of Melchizedeks of record on their headquarters planet in Nebadon is upward of ten million.
3. The Melchizedek Worlds
35:3.1 (387.2) The Melchizedeks occupy a world of their own near Salvington, the universe headquarters. This sphere, by name Melchizedek, is the pilot world of the Salvington circuit of seventy primary spheres, each of which is encircled by six tributary spheres devoted to specialized activities. These marvelous spheres—seventy primaries and 420 tributaries—are often spoken of as the Melchizedek University. Ascending mortals from all the constellations of Nebadon pass through training on all 490 worlds in the acquirement of residential status on Salvington. But the education of ascenders is only one phase of the manifold activities taking place on the Salvington cluster of architectural spheres.
35:3.2 (387.3) The 490 spheres of the Salvington circuit are divided into ten groups, each containing seven primary and forty-two tributary spheres. Each of these groups is under the general supervision of some one of the major orders of universe life. The first group, embracing the pilot world and the next six primary spheres in the encircling planetary procession, is under the supervision of the Melchizedeks. These Melchizedek worlds are:
35:3.3 (387.4) 1. The pilot world—the home world of the Melchizedek Sons.
35:3.4 (387.5) 2. The world of the physical-life schools and the laboratories of living energies.
35:3.5 (387.6) 3. The world of morontia life.
35:3.6 (387.7) 4. The sphere of initial spirit life.
35:3.7 (387.8) 5. The world of mid-spirit life.
35:3.8 (387.9) 6. The sphere of advancing spirit life.
35:3.9 (387.10) 7. The domain of co-ordinate and supreme self-realization.
35:3.10 (387.11) The six tributary worlds of each of these Melchizedek spheres are devoted to activities germane to the work of the associated primary sphere.
35:3.11 (387.12) The pilot world, the sphere Melchizedek, is the common meeting ground for all beings who are engaged in educating and spiritualizing the ascending mortals of time and space. To an ascender this world is probably the most interesting place in all Nebadon. All evolutionary mortals who graduate from their constellation training are destined to land on Melchizedek, where they are initiated into the regime of the disciplines and spirit progression of the Salvington educational system. And never will you forget your reactions to the first day of life on this unique world, not even after you have reached your Paradise destination.
35:3.12 (387.13) Ascending mortals maintain residence on the Melchizedek world while pursuing their training on the six encircling planets of specialized education. And this same method is adhered to throughout their sojourn on the seventy cultural worlds, the primary spheres of the Salvington circuit.
35:3.13 (387.14) Many diverse activities occupy the time of the numerous beings who reside on the six tributary worlds of the Melchizedek sphere, but as concerns the ascending mortals, these satellites are devoted to the following special phases of study:
35:3.14 (388.1) 1. Sphere number one is occupied with the review of the initial planetary life of the ascending mortals. This work is carried on in classes composed of those who hail from a given world of mortal origin. Those from Urantia pursue such an experiential review together.
35:3.15 (388.2) 2. The special work of sphere number two consists in a similar review of the experiences passed through on the mansion worlds encircling the premier satellite of the local system headquarters.
35:3.16 (388.3) 3. The reviews of this sphere pertain to the sojourn on the capital of the local system and embrace the activities of the remainder of the architectural worlds of the system headquarters cluster.
35:3.17 (388.4) 4. The fourth sphere is occupied with a review of the experiences of the seventy tributary worlds of the constellation and of their associated spheres.
35:3.18 (388.5) 5. On the fifth sphere there is conducted the review of the ascendant sojourn on the constellation headquarters world.
35:3.19 (388.6) 6. The time on sphere number six is devoted to an attempt to correlate these five epochs and thus achieve co-ordination of experience preparatory to entering the Melchizedek primary schools of universe training.
35:3.20 (388.7) The schools of universe administration and spiritual wisdom are located on the Melchizedek home world, where also are to be found those schools devoted to a single line of research, such as energy, matter, organization, communication, records, ethics, and comparative creature existence.
35:3.21 (388.8) In the Melchizedek College of Spiritual Endowment all orders—even the Paradise orders—of the Sons of God co-operate with the Melchizedek and the seraphic teachers in training the hosts who go forth as evangels of destiny, proclaiming spiritual liberty and divine sonship even to the remote worlds of the universe. This particular school of the Melchizedek University is an exclusive universe institution; student visitors are not received from other realms.
35:3.22 (388.9) The highest course of training in universe administration is given by the Melchizedeks on their home world. This College of High Ethics is presided over by the original Father Melchizedek. It is to these schools that the various universes send exchange students. While the young universe of Nebadon stands low in the scale of universes as regards spiritual achievement and high ethical development, nevertheless, our administrative troubles have so turned the whole universe into a vast clinic for other near-by creations that the Melchizedek colleges are thronged with student visitors and observers from other realms. Besides the immense group of local registrants there are always upward of one hundred thousand foreign students in attendance upon the Melchizedek schools, for the order of Melchizedeks in Nebadon is renowned throughout all Splandon.
4. Special Work of the Melchizedeks
35:4.1 (388.10) A highly specialized branch of Melchizedek activities has to do with the supervision of the progressive morontia career of the ascending mortals. Much of this training is conducted by the patient and wise seraphic ministers, assisted by mortals who have ascended to relatively higher levels of universe attainment, but all of this educational work is under the general supervision of the Melchizedeks in association with the Trinity Teacher Sons.
35:4.2 (389.1) While the Melchizedek orders are chiefly devoted to the vast educational system and experiential training regime of the local universe, they also function in unique assignments and in unusual circumstances. In an evolving universe eventually embracing approximately ten million inhabited worlds, many things out of the ordinary are destined to happen, and it is in such emergencies that the Melchizedeks act. On Edentia, your constellation headquarters, they are known as emergency Sons. They are always ready to serve in all exigencies—physical, intellectual, or spiritual—whether on a planet, in a system, in a constellation, or in the universe. Whenever and wherever special help is needed, there you will find one or more of the Melchizedek Sons.
35:4.3 (389.2) When failure of some feature of the Creator Son’s plan is threatened, forthwith will go a Melchizedek to render assistance. But not often are they summoned to function in the presence of sinful rebellion, such as occurred in Satania.
35:4.4 (389.3) The Melchizedeks are the first to act in all emergencies of whatever nature on all worlds where will creatures dwell. They sometimes act as temporary custodians on wayward planets, serving as receivers of a defaulting planetary government. In a planetary crisis these Melchizedek Sons serve in many unique capacities. It is easily possible for such a Son to make himself visible to mortal beings, and sometimes one of this order has even incarnated in the likeness of mortal flesh. Seven times in Nebadon has a Melchizedek served on an evolutionary world in the similitude of mortal flesh, and on numerous occasions these Sons have appeared in the likeness of other orders of universe creatures. They are indeed the versatile and volunteer emergency ministers to all orders of universe intelligences and to all the worlds and systems of worlds.
35:4.5 (389.4) The Melchizedek who lived on Urantia during the time of Abraham was locally known as Prince of Salem because he presided over a small colony of truth seekers residing at a place called Salem. He volunteered to incarnate in the likeness of mortal flesh and did so with the approval of the Melchizedek receivers of the planet, who feared that the light of life would become extinguished during that period of increasing spiritual darkness. And he did foster the truth of his day and safely pass it on to Abraham and his associates.
5. The Vorondadek Sons
35:5.1 (389.5) After the creation of the personal aids and the first group of the versatile Melchizedeks, the Creator Son and the local universe Creative Spirit planned for, and brought into existence, the second great and diverse order of universe sonship, the Vorondadeks. They are more generally known as Constellation Fathers because a Son of this order is uniformly found at the head of each constellation government in every local universe.
35:5.2 (389.6) The number of Vorondadeks varies in each local universe, just one million being the recorded number in Nebadon. These Sons, like their co-ordinates, the Melchizedeks, possess no power of reproduction. There exists no known method whereby they can increase their numbers.
35:5.3 (389.7) In many respects these Sons are a self-governing body; as individuals and as groups, even as a whole, they are largely self-determinative, much as are the Melchizedeks, but Vorondadeks do not function through such a wide range of activities. They do not equal their Melchizedek brethren in brilliant versatility, but they are even more reliable and efficient as rulers and farseeing administrators. Neither are they quite the administrative peers of their subordinates, the Lanonandek System Sovereigns, but they excel all orders of universe sonship in stability of purpose and in divinity of judgment.
35:5.4 (390.1) Although the decisions and rulings of this order of Sons are always in accordance with the spirit of divine sonship and in harmony with the policies of the Creator Son, they have been cited for error to the Creator Son, and in details of technique their decisions have sometimes been reversed on appeal to the superior tribunals of the universe. But these Sons rarely fall into error, and they have never gone into rebellion; never in all the history of Nebadon has a Vorondadek been found in contempt of the universe government.
35:5.5 (390.2) The service of the Vorondadeks in the local universes is extensive and varied. They serve as ambassadors to other universes and as consuls representing constellations within their native universe. Of all orders of local universe sonship they are the most often intrusted with the full delegation of sovereign powers to be exercised in critical universe situations.
35:5.6 (390.3) On those worlds segregated in spiritual darkness, those spheres which have, through rebellion and default, suffered planetary isolation, an observer Vorondadek is usually present pending the restoration of normal status. In certain emergencies this Most High observer could exercise absolute and arbitrary authority over every celestial being assigned to that planet. It is of record on Salvington that the Vorondadeks have sometimes exercised such authority as Most High regents of such planets. And this has also been true even of inhabited worlds that were untouched by rebellion.
35:5.7 (390.4) Often a corps of twelve or more Vorondadek Sons sits en banc as a high court of review and appeal concerning special cases involving the status of a planet or a system. But their work more largely pertains to the legislative functions indigenous to the constellation governments. As a result of all these services, the Vorondadek Sons have become the historians of the local universes; they are personally familiar with all the political struggles and the social upheavals of the inhabited worlds.
6. The Constellation Fathers
35:6.1 (390.5) At least three Vorondadeks are assigned to the rulership of each of the one hundred constellations of a local universe. These Sons are selected by the Creator Son and are commissioned by Gabriel as the Most Highs of the constellations for service during one dekamillennium—10,000 standard years, about 50,000 years of Urantia time. The reigning Most High, the Constellation Father, has two associates, a senior and a junior. At each change of administration the senior associate becomes the head of the government, the junior assumes the duties of the senior, while the unassigned Vorondadeks resident on the Salvington worlds nominate one of their number as candidate for selection to assume the responsibilities of junior associate. Thus each of the Most High rulers, in accordance with present policy, has a period of service on the headquarters of a constellation of three dekamillenniums, about 150,000 Urantia years.
35:6.2 (390.6) The one hundred Constellation Fathers, the actual presiding heads of the constellation governments, constitute the supreme advisory cabinet of the Creator Son. This council is in frequent session at universe headquarters and is unlimited in the scope and range of its deliberations but is chiefly concerned with the welfare of the constellations and with the unification of the administration of the entire local universe.
35:6.3 (391.1) When a Constellation Father is in attendance upon duties at the universe headquarters, as he frequently is, the senior associate becomes acting director of constellation affairs. The normal function of the senior associate is the oversight of spiritual affairs, while the junior associate is personally occupied with the physical welfare of the constellation. No major policy, however, is ever carried out in a constellation unless all three of the Most Highs are agreed upon all the details of its execution.
35:6.4 (391.2) The entire mechanism of spirit intelligence and communication channels is at the disposal of the constellation Most Highs. They are in perfect touch with their superiors on Salvington and with their direct subordinates, the sovereigns of the local systems. They frequently convene in council with these System Sovereigns to deliberate upon the state of the constellation.
35:6.5 (391.3) The Most Highs surround themselves with a corps of counselors, which varies in number and personnel from time to time in accordance with the presence of the various groups at constellation headquarters and also as the local requirements vary. During times of stress they may ask for, and will quickly receive, additional Sons of the Vorondadek order to assist with the administrative work. Norlatiadek, your own constellation, is at present administered by twelve Vorondadek Sons.
7. The Vorondadek Worlds
35:7.1 (391.4) The second group of seven worlds in the circuit of seventy primary spheres surrounding Salvington comprise the Vorondadek planets. Each of these spheres, with its six encircling satellites, is devoted to a special phase of Vorondadek activities. On these forty-nine realms the ascending mortals secure the acme of their education respecting universe legislation.
35:7.2 (391.5) The ascending mortals have observed the legislative assemblies as they functioned on the headquarters worlds of the constellations, but here on these Vorondadek worlds they participate in the enactment of the actual general legislation of the local universe under the tutelage of the senior Vorondadeks. Such enactments are designed to co-ordinate the varied pronouncements of the autonomous legislative assemblies of the one hundred constellations. The instruction to be had in the Vorondadek schools is unexcelled even on Uversa. This training is progressive, extending from the first sphere, with supplemental work on its six satellites, on up through the remaining six primary spheres and their associated satellite groups.
35:7.3 (391.6) The ascending pilgrims will be introduced to numerous new activities on these worlds of study and practical work. We are not forbidden to undertake the revelation of these new and undreamed-of pursuits, but we despair of being able to portray these undertakings to the material mind of mortal beings. We are without words to convey the meanings of these supernal activities, and there are no analogous human engagements which might be utilized as illustrations of these new occupations of the ascending mortals as they pursue their studies on these forty-nine worlds. And many other activities, not a part of the ascendant regime, are centered on these Vorondadek worlds of the Salvington circuit.
8. The Lanonandek Sons
35:8.1 (392.1) After the creation of the Vorondadeks, the Creator Son and the Universe Mother Spirit unite for the purpose of bringing into existence the third order of universe sonship, the Lanonandeks. Although occupied with varied tasks connected with the system administrations, they are best known as System Sovereigns, the rulers of the local systems, and as Planetary Princes, the administrative heads of the inhabited worlds.
35:8.2 (392.2) Being a later and lower—as concerns divinity levels—order of sonship creation, these beings were required to pass through certain courses of training on the Melchizedek worlds in preparation for subsequent service. They were the first students in the Melchizedek University and were classified and certified by their Melchizedek teachers and examiners according to ability, personality, and attainment.
35:8.3 (392.3) The universe of Nebadon began its existence with exactly twelve million Lanonandeks, and when they had passed through the Melchizedek sphere, they were divided in the final tests into three classes:
35:8.4 (392.4) 1. Primary Lanonandeks. Of the highest rank there were 709,841. These are the Sons designated as System Sovereigns and assistants to the supreme councils of the constellations and as counselors in the higher administrative work of the universe.
35:8.5 (392.5) 2. Secondary Lanonandeks. Of this order emerging from Melchizedek there were 10,234,601. They are assigned as Planetary Princes and to the reserves of that order.
35:8.6 (392.6) 3. Tertiary Lanonandeks. This group contained 1,055,558. These Sons function as subordinate assistants, messengers, custodians, commissioners, observers, and prosecute the miscellaneous duties of a system and its component worlds.
35:8.7 (392.7) It is not possible, as it is with evolutionary beings, for these Sons to progress from one group to another. When subjected to the Melchizedek training, when once tested and classified, they serve continuously in the rank assigned. Neither do these Sons engage in reproduction; their number in the universe is stationary.
35:8.8 (392.8) In round numbers the Lanonandek order of Sons is classified on Salvington as follows:
35:8.9 (392.9) Universe Co-ordinators and Constellation Counselors .100,000
35:8.10 (392.10) System Sovereigns and Assistants . . . . . . . . . . .600,000
35:8.11 (392.11) Planetary Princes and Reserves . . . . . . . . . . .10,000,000
35:8.12 (392.12) Messenger Corps . . . . . . . . . . . . . . . . . . .400,000
35:8.13 (392.13) Custodians and Recorders . . . . . . . . . . . . . . .100,000
35:8.14 (392.14) Reserve Corps . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .800,000
35:8.15 (392.15) Since Lanonandeks are a somewhat lower order of sonship than the Melchizedeks and the Vorondadeks, they are of even greater service in the subordinate units of the universe, for they are capable of drawing nearer the lower creatures of the intelligent races. They also stand in greater danger of going astray, of departing from the acceptable technique of universe government. But these Lanonandeks, especially the primary order, are the most able and versatile of all local universe administrators. In executive ability they are excelled only by Gabriel and his unrevealed associates.
9. The Lanonandek Rulers
35:9.1 (393.1) The Lanonandeks are the continuous rulers of the planets and the rotating sovereigns of the systems. Such a Son now rules on Jerusem, the headquarters of your local system of inhabited worlds.
35:9.2 (393.2) The System Sovereigns rule in commissions of two or three on the headquarters of each system of inhabited worlds. The Constellation Father names one of these Lanonandeks as chief every dekamillennium. Sometimes no change in the head of the trio is made, the matter being entirely optional with the constellation rulers. System governments do not suddenly change in personnel unless a tragedy of some sort occurs.
35:9.3 (393.3) When System Sovereigns or assistants are recalled, their places are filled by selections made by the supreme council located on the constellation headquarters from the reserves of that order, a group which is larger on Edentia than the average indicated.
35:9.4 (393.4) The supreme Lanonandek councils are stationed on the various constellation headquarters. Such a body is presided over by the senior Most High associate of the Constellation Father, while the junior associate supervises the reserves of the secondary order.
35:9.5 (393.5) The System Sovereigns are true to their names; they are well-nigh sovereign in the local affairs of the inhabited worlds. They are almost paternal in their direction of the Planetary Princes, the Material Sons, and the ministering spirits. The personal grasp of the sovereign is all but complete. These rulers are not supervised by Trinity observers from the central universe. They are the executive division of the local universe, and as custodians of the enforcement of legislative mandates and as executives for the application of judicial verdicts, they present the one place in all universe administration where personal disloyalty to the will of the Michael Son could most easily and readily intrench itself and seek to assert itself.
35:9.6 (393.6) Our local universe has been unfortunate in that over seven hundred Sons of the Lanonandek order have rebelled against the universe government, thus precipitating confusion in several systems and on numerous planets. Of this entire number of failures only three were System Sovereigns; practically all of these Sons belonged to the second and third orders, Planetary Princes and tertiary Lanonandeks.
35:9.7 (393.7) The large number of these Sons who have lapsed from integrity does not indicate any fault in creatorship. They could have been made divinely perfect, but they were so created that they might better understand, and draw near to, the evolutionary creatures dwelling on the worlds of time and space.
35:9.8 (393.8) Of all the local universes in Orvonton, our universe has, with the exception of Henselon, lost the largest number of this order of Sons. On Uversa it is the consensus that we have had so much administrative trouble in Nebadon because our Sons of the Lanonandek order have been created with such a large degree of personal liberty in choosing and planning. I do not make this observation by way of criticism. The Creator of our universe has full authority and power to do this. It is the contention of our high rulers that, while such free-choosing Sons make excessive trouble in the earlier ages of the universe, when things are fully sifted and finally settled, the gains of higher loyalty and fuller volitional service on the part of these thoroughly tested Sons will far more than compensate for the confusion and tribulations of earlier times.
35:9.9 (394.1) In the event of rebellion on a system headquarters, a new sovereign is usually installed within a comparatively short time, but not so on the individual planets. They are the component units of the material creation, and creature free will is a factor in the final adjudication of all such problems. Successor Planetary Princes are designated for isolated worlds, planets whose princes of authority may have gone astray, but they do not assume active rulership of such worlds until the results of insurrection are partially overcome and removed by the remedial measures adopted by the Melchizedeks and other ministering personalities. Rebellion by a Planetary Prince instantly isolates his planet; the local spiritual circuits are immediately severed. Only a bestowal Son can re-establish interplanetary lines of communication on such a spiritually isolated world.
35:9.10 (394.2) There exists a plan for saving these wayward and unwise Sons, and many have availed themselves of this merciful provision; but never again may they function in those positions wherein they defaulted. After rehabilitation they are assigned to custodial duties and to departments of physical administration.
10. The Lanonandek Worlds
35:10.1 (394.3) The third group of seven worlds in the Salvington circuit of seventy planets, with their respective forty-two satellites, constitute the Lanonandek cluster of administrative spheres. On these realms the experienced Lanonandeks belonging to the ex-System Sovereign corps officiate as administrative teachers of the ascending pilgrims and the seraphic hosts. The evolutionary mortals observe the system administrators at work on the system capitals, but here they participate in the actual co-ordination of the administrative pronouncements of the ten thousand local systems.
35:10.2 (394.4) These administrative schools of the local universe are supervised by a corps of Lanonandek Sons who have had long experience as System Sovereigns and as constellation counselors. These executive colleges are excelled only by the administrative schools of Ensa.
35:10.3 (394.5) While serving as training spheres for ascending mortals, the Lanonandek worlds are the centers for extensive undertakings having to do with the normal and routine administrative operations of the universe. All the way in to Paradise the ascending pilgrims pursue their studies in the practical schools of applied knowledge—actual training in really doing the things they are being taught. The universe educational system sponsored by the Melchizedeks is practical, progressive, meaningful, and experiential. It embraces training in things material, intellectual, morontial, and spiritual.
35:10.4 (394.6) It is in connection with these administrative spheres of the Lanonandeks that most of the salvaged Sons of that order serve as custodians and directors of planetary affairs. And these defaulting Planetary Princes and their associates in rebellion who choose to accept the proffered rehabilitation will continue to serve in these routine capacities, at least until the universe of Nebadon is settled in light and life.
35:10.5 (395.1) Many of the Lanonandek Sons in the older systems, however, have established wonderful records of service, administration, and spiritual achievement. They are a noble, faithful, and loyal group, notwithstanding their tendency to fall into error through fallacies of personal liberty and fictions of self-determination.
35:10.6 (395.2) [Sponsored by the Chief of Archangels acting by authority of Gabriel of Salvington.]
Documento 35
Os Filhos de Deus do Universo Local
35:0.1 (384.1) OS FILHOS de Deus, apresentados anteriormente, têm origem no Paraíso. São descendentes das Deidades dos domínios universais. Da primeira ordem de filiação do Paraíso, a dos Filhos Criadores, há apenas um em Nébadon, Michael, o pai e soberano do vosso universo. Da segunda ordem de filiação do Paraíso, a dos Filhos Avonais ou Magisteriais, Nébadon tem a sua cota completa — 1062 Filhos. E esses “Cristos menores” são tão eficientes e Todo-Poderosos, nas suas auto-outorgas planetárias, quanto foi o Filho Criador e Filho Mestre, em Urântia. A terceira ordem, tendo a sua origem na Trindade, não é registrada em um universo local, mas eu estimo que, em Nébadon, haja entre quinze e vinte mil Filhos Instrutores da Trindade, não incluindo os 9 642 assistentes registrados, trinitarizados por criaturas. Esses Dainais do Paraíso não são nem magistrados nem administradores, eles são superinstrutores.
35:0.2 (384.2) Os tipos de Filhos a serem considerados neste documento têm a sua origem no universo local; são uma progênie do Filho Criador do Paraíso, em enlaces variados com o seu complemento, a Ministra Divina, ou Espírito Materno do Universo. As ordens de filiação do universo local que encontram menção nestas narrativas são:
35:0.3 (384.3) 1. Os Filhos Melquisedeques.
35:0.4 (384.4) 2. Os Filhos Vorondadeques.
35:0.5 (384.5) 3. Os Filhos Lanonandeques.
35:0.6 (384.6) 4. Os Filhos Portadores da Vida.
35:0.7 (384.7) A Deidade Trina do Paraíso funciona para a criação de três ordens de filiação: os Michaéis, os Avonais e os Dainais. No universo local, a Deidade dual, de Filho e Espírito, funciona do mesmo modo, na criação de três ordens elevadas de Filhos: os Melquisedeques, os Vorondadeques e os Lanonandeques; e, havendo realizado essa expressão tripla, ela colabora com o próximo nível de Deus, o Sétuplo, na produção da ordem versátil dos Portadores da Vida. Estes últimos seres estão classificados junto com os Filhos descendentes de Deus; são, contudo, uma forma única e original de vida no universo. O estudo deles ocupará, por inteiro, o próximo documento.
1. O Pai Melquisedeque
35:1.1 (384.8) Após trazer à existência os seres de ajuda pessoal, tais como o Brilhante Estrela Matutino e as outras personalidades administrativas, de acordo com o propósito divino e os planos criativos para um universo, ocorre uma nova forma de união criativa entre o Filho Criador e o Espírito Criativo, a Filha do Espírito Infinito no universo local. A progênie a surgir, como resultado dessa associação criadora, é a personalidade do Melquisedeque original — o Pai Melquisedeque — , aquele ser único que posteriormente colabora com o Filho Criador e o Espírito Criativo, para trazer à existência todo o grupo com esse nome.
35:1.2 (385.1) No universo de Nébadon, o Pai Melquisedeque atua como o primeiro aliado executivo do Brilhante Estrela Matutino. Gabriel ocupa-se mais com as políticas do universo, e Melquisedeque com os procedimentos práticos. Gabriel preside aos tribunais e conselhos regularmente constituídos de Nébadon, e Melquisedeque preside às comissões e corpos de aconselhamento especiais, extraordinários e de emergência. Gabriel e o Pai Melquisedeque nunca se afastam de Sálvington ao mesmo tempo, pois, na ausência de Gabriel, o Pai Melquisedeque atua como o comandante executivo de Nébadon.
35:1.3 (385.2) Os Melquisedeques do nosso universo foram todos criados, durante o período de um milênio do tempo-padrão, pelo Filho Criador e o Espírito Criativo, em enlace com o Pai Melquisedeque. Sendo uma ordem de filiação na qual um dos seus próprios membros funcionou como um criador coordenado, os Melquisedeques são, pois, de constituição parcialmente auto-originária, sendo, portanto, candidatos à realização de um tipo superno de autogoverno. Eles elegem periodicamente o seu próprio dirigente administrativo para um mandado de sete anos do tempo padrão e, em outras circunstâncias, funcionam como uma ordem auto-regida, embora o Melquisedeque original possua certas prerrogativas inerentes à co-paternidade. De tempos em tempos, esse Pai Melquisedeque designa certos indivíduos da sua ordem para funcionar como Portadores da Vida especiais nos mundos midsonitas, um tipo de planeta habitado que até agora ainda não foi revelado para Urântia.
35:1.4 (385.3) Os Melquisedeques não atuam extensivamente fora do universo local, exceto quando são convocados como testemunhas, em questões pendentes, perante os tribunais do superuniverso; e, também, quando são designados como embaixadores especiais, como o são algumas vezes, representando o seu universo junto a algum outro, dentro do mesmo superuniverso. O Melquisedeque original ou o primogênito de cada universo tem sempre a liberdade de viajar aos universos da vizinhança, ou ao Paraíso, em missões que têm a ver com os interesses e deveres da sua ordem.
2. Os Filhos Melquisedeques
35:2.1 (385.4) Os Melquisedeques são a primeira ordem de Filhos divinos a aproximar-se perto o bastante da vida da criatura inferior, a ponto de serem capazes de funcionar diretamente no ministério da elevação dos mortais e servir às raças evolucionárias sem a necessidade de encarnar-se. Esses Filhos, naturalmente, colocam-se no ponto médio da grande escala descendente das personalidades, encontrando-se, por origem, a meio caminho entre a mais alta Divindade e a mais baixa criatura viva, dotada de vontade. Assim, tornam-se os intermediários naturais entre os níveis divinos mais elevados de existência vivente e as mais baixas formas de vida, materiais mesmo, nos mundos evolucionários. As ordens seráficas, os anjos, deliciam-se em trabalhar com os Melquisedeques; de fato, todas as formas de vida inteligente têm, nesses Filhos, amigos compreensivos, mestres compassivos e conselheiros sábios.
35:2.2 (385.5) Os Melquisedeques são uma ordem autogovernada. Nesse grupo singular encontramos a primeira tentativa de autodeterminação da parte dos seres do universo local e observamos o mais elevado tipo de autogoverno verdadeiro. Esses Filhos organizam o seu próprio mecanismo de administração para o seu próprio grupo e o seu planeta-lar, bem como para as seis esferas interligadas e seus mundos tributários. E deve ficar registrado que jamais abusaram das suas prerrogativas; nem por uma vez, em todo o superuniverso de Orvônton, esses Filhos Melquisedeques traíram a confiança neles depositada. São a esperança de todos os grupos do universo que aspiram ao autogoverno; são o modelo e os professores do autogovernar para todas as esferas de Nébadon. Todas as ordens de seres inteligentes, os superiores acima e os subordinados abaixo, são sinceras nas suas louvações ao governo dos Melquisedeques.
35:2.3 (386.1) A ordem Melquisedeque de filiação ocupa a posição e assume a responsabilidade do filho mais velho em uma grande família. A maior parte do seu trabalho é regular e rotineira, de certa forma, mas, em grande parte, é voluntária e inteiramente auto-imposta. A maioria das assembléias especiais que se reúne em Sálvington, de tempos em tempos, é convocada por moção dos Melquisedeques. Pela sua própria iniciativa, esses Filhos vigiam o seu universo nativo. Eles mantêm uma organização autônoma, devotada à informação sobre o universo, fazendo relatos periódicos ao Filho Criador, independentemente de todas as informações que possam vir até a sede-central do universo por meio das agências regulares que tratam de cuidar da administração de rotina do reino. Eles são, por natureza, observadores sem preconceitos; têm a confiança total de todas as classes de seres inteligentes.
35:2.4 (386.2) Os Melquisedeques funcionam como cortes itinerantes para a revisão e a assessoria aos reinos; esses Filhos do universo vão até os mundos, em pequenos grupos, para servir em comissões de aconselhamento, tomar depoimentos, receber sugestões e atuar como conselheiros, ajudando, assim, a vencer as maiores dificuldades e resolver as divergências mais sérias que surgem, de tempos em tempos, nos assuntos dos domínios evolucionários.
35:2.5 (386.3) Esses Filhos mais velhos de um universo são os principais assistentes do Brilhante Estrela Matutino, no cumprimento dos mandados do Filho Criador. Quando um Melquisedeque vai a um mundo remoto, em nome de Gabriel, ele pode, para os propósitos dessa missão em particular, ter poderes delegados a si, em nome daquele que o envia, e surgir, no planeta da sua missão, com a autoridade plena do Brilhante Estrela Matutino. E isso é verdadeiro, especialmente para aquelas esferas em que um Filho mais elevado ainda não haja aparecido, à semelhança das criaturas daquele reino.
35:2.6 (386.4) Quando um Filho Criador ingressa na carreira de auto-outorga, em um mundo evolucionário, ele vai sozinho; mas, quando um dos seus irmãos do Paraíso, um Filho Avonal, entra em uma auto-outorga, ele é acompanhado pelos Melquisedeques de apoio, em número de doze, que contribuem com imensa eficiência para o êxito da missão de auto-outorga. Eles também dão apoio aos Avonais do Paraíso nas missões magisteriais nos mundos habitados, e, nesses compromissos, os Melquisedeques são visíveis aos olhos dos mortais se o Filho Avonal estiver também manifestado assim.
35:2.7 (386.5) Não há nenhuma fase da necessidade espiritual planetária à qual eles não ministrem. São os mestres que conquistam, muito freqüentemente, mundos inteiros de vida avançada, levando-os ao pleno reconhecimento do Filho Criador e do seu Pai no Paraíso.
35:2.8 (386.6) Os Melquisedeques são quase perfeitos em sabedoria, mas eles não são infalíveis no julgamento. Quando destacados e sozinhos, em missões planetárias, algumas vezes, têm errado em questões menores, quer dizer, eles têm decidido fazer determinadas coisas que os seus supervisores não aprovaram posteriormente. Um erro assim de julgamento desqualifica temporariamente um Melquisedeque, até que ele vá a Sálvington e, em audiência com o Filho Criador, receba aquela instrução que efetivamente o purga da desarmonia que causou o desacordo com os seus congêneres; e então, depois do repouso correcional, é reincorporado ao serviço, ao terceiro dia. Essas pequenas inadequações, na função de um Melquisedeque, todavia, apenas muito raramente ocorreram em Nébadon.
35:2.9 (387.1) Esses Filhos não formam uma ordem que cresça; o seu número é estacionário, embora varie em cada universo local. O número de Melquisedeques em registro no planeta sede-central deles, em Nébadon, ultrapassa dez milhões.
3. Os Mundos Melquisedeques
35:3.1 (387.2) Os Melquisedeques ocupam um mundo que lhes é próprio, perto de Sálvington, a sede-central do universo. Esta esfera, que traz o nome de Melquisedeque, é o mundo-piloto do circuito de Sálvington, de setenta esferas primárias, cada uma das quais tendo à sua volta seis esferas tributárias devotadas a atividades especializadas. Essas esferas maravilhosas — setenta primárias e 420 tributárias — são muito freqüentemente chamadas de Universidades Melquisedeques. Os mortais ascendentes de todas as constelações de Nébadon passam por aperfeiçoamentos, em todos os 490 mundos, para adquirirem o status de residência em Sálvington. Mas a educação dos seres ascendentes é apenas uma fase das múltiplas atividades que têm lugar no conjunto das esferas arquitetônicas de Sálvington.
35:3.2 (387.3) As 490 esferas, do circuito de Sálvington, são divididas em dez grupos, cada um contendo sete esferas primárias e quarenta e duas tributárias. Cada um desses grupos está sob a supervisão geral de uma dentre as ordens maiores de vida do universo. O primeiro grupo, abrangendo o mundo-piloto e as próximas seis esferas primárias, na procissão planetária circundante, está sob a supervisão dos Melquisedeques. Esses mundos Melquisedeques são:
35:3.3 (387.4) 1. O mundo-piloto — o mundo-lar dos Filhos Melquisedeques.
35:3.4 (387.5) 2. O mundo das escolas de vida-física e dos laboratórios de energias vivas.
35:3.5 (387.6) 3. O mundo da vida moroncial.
35:3.6 (387.7) 4. A esfera da vida espiritual inicial.
35:3.7 (387.8) 5. O mundo da vida espiritual intermediária.
35:3.8 (387.9) 6. A esfera da vida espiritual já avançada.
35:3.9 (387.10) 7. O mundo-domínio da auto-realização coordenada e suprema.
35:3.10 (387.11) Os seis mundos tributários de cada uma dessas esferas Melquisedeques são devotados a atividades próprias do trabalho da esfera primária interligada.
35:3.11 (387.12) O mundo-piloto, a esfera Melquisedeque, é o ponto comum de reunião de todos os seres envolvidos na educação e na espiritualização dos mortais ascendentes do tempo e do espaço. Para um ascendente, este é, provavelmente, o mundo mais interessante de todo o Nébadon. Todos os mortais evolucionários que se graduam em aperfeiçoamentos, nas suas constelações, estão destinados a aterrissar no mundo Melquisedeque; e, nele, são iniciados no regime das disciplinas e progressão espiritual do sistema educacional de Sálvington. E nunca vos esquecereis das vossas reações do primeiro dia de vida nesse mundo único, nem mesmo depois que houverdes alcançado o vosso destino no Paraíso.
35:3.12 (387.13) Os mortais ascendentes mantêm residência no mundo Melquisedeque, enquanto estão seguindo o seu aperfeiçoamento nos seis planetas circunvizinhos de educação especializada. E esse mesmo método é adotado em toda a sua estada nos setenta mundos culturais, as primeiras esferas do circuito de Sálvington.
35:3.13 (387.14) Muitas atividades diversificadas ocupam o tempo dos inúmeros seres que residem nos seis mundos tributários da esfera Melquisedeque; mas, no que concerne aos mortais ascendentes, tais satélites estão devotados às seguintes fases especiais de estudo:
35:3.14 (388.1) 1. A esfera de número um ocupa-se da revisão da vida planetária inicial dos mortais ascendentes. Esse trabalho é feito em classes, compostas daqueles que provêm de um determinado mundo de origem mortal. Aqueles que são provenientes de Urântia juntos fazem essa revisão de experiências.
35:3.15 (388.2) 2. O trabalho especial da esfera de número dois consiste em uma revisão semelhante à das experiências pelas quais se passou nos mundos das mansões circunvizinhas do primeiro satélite da sede-central do sistema local.
35:3.16 (388.3) 3. As revisões nessa esfera são pertinentes à permanência na capital do sistema local; e abrangem as atividades nos mundos arquitetônicos restantes do conjunto do sistema da sede-central.
35:3.17 (388.4) 4. A quarta esfera ocupa-se de uma revisão das experiências vividas nos setenta mundos tributários da constelação e nas esferas a eles interligadas.
35:3.18 (388.5) 5. Na quinta esfera, é feita a revisão das estadas dos ascendentes no mundo sede-central da constelação.
35:3.19 (388.6) 6. O tempo na esfera de número seis é devotado ao intento de correlacionar essas cinco épocas; e de efetuar a coordenação preparatória da experiência, para se entrar nas principais escolas Melquisedeques de instrução sobre o universo.
35:3.20 (388.7) As escolas de administração do universo e de sabedoria espiritual estão localizadas no mundo-lar Melquisedeque, onde também podem ser encontradas as escolas dedicadas a uma única linha de pesquisa, como a da energia, matéria, organização, comunicação, arquivos, ética e estudos comparativos das existências das criaturas.
35:3.21 (388.8) Na Faculdade Melquisedeque de Dotação Espiritual, todas as ordens de Filhos de Deus — mesmo as ordens do Paraíso — cooperam com os Melquisedeques e os educadores seráficos no aperfeiçoamento das hostes enviadas como evangelizadoras do destino, as quais proclamam a liberdade espiritual e a filiação divina até mesmo aos mundos remotos do universo. Essa escola especial da Universidade Melquisedeque é uma instituição exclusiva no universo, e nela estudantes visitantes de outros reinos não são aceitos.
35:3.22 (388.9) O mais elevado curso de ensino de administração do universo é ministrado pelos Melquisedeques no seu mundo-lar. A essa Faculdade de Ética Superior preside o Pai Melquisedeque original. É para essas escolas que os vários universos enviam estudantes de intercâmbio. Embora o jovem universo de Nébadon esteja abaixo na escala dos universos, no que diz respeito ao alcance da realização espiritual e desenvolvimento ético elevado, os nossos problemas administrativos fizeram de todo o nosso universo algo como uma imensa clínica, da qual as criações vizinhas fazem uso; e de um modo tal que as Faculdades Melquisedeques ficam repletas de estudantes visitantes e observadores de outros reinos. Além do grupo imenso de matrículas para os seres locais, há sempre mais de cem mil estudantes de fora aguardando para entrar nas Faculdades Melquisedeques; pois a ordem Melquisedeque de Nébadon é renomada em todo o Esplândon.
4. O Trabalho Especial dos Melquisedeques
35:4.1 (388.10) Um ramo altamente especializado de atividades dos Melquisedeques tem a ver com a supervisão da carreira moroncial progressiva dos mortais ascendentes. Grande parte desse aperfeiçoamento é conduzida pelos sábios e pacientes ministros seráficos, assistidos pelos mortais que ascenderam até níveis relativamente mais elevados da sua realização no universo; mas todo esse trabalho educacional fica sob a supervisão geral dos Melquisedeques, em conjunto com os Filhos Instrutores da Trindade.
35:4.2 (389.1) Embora as ordens Melquisedeques estejam principalmente dedicadas ao vastíssimo sistema educacional e ao regime de educação experiencial do universo local, elas atuam também nos compromissos singulares e sob circunstâncias inusitadas. Num universo em evolução que acabará abrangendo aproximadamente dez milhões de mundos habitados, muitas coisas fora do comum estão destinadas a acontecer; e é em tais emergências que os Melquisedeques atuam. Em Edêntia, a sede-central da vossa constelação, eles são conhecidos como os Filhos emergenciais. Estão sempre prontos para servir sob quaisquer exigências — físicas, intelectuais ou espirituais — , seja em um planeta, sistema, constelação ou universo. Sempre, e em quaisquer circunstâncias em que uma ajuda especial se fizer necessária, encontrareis ali um ou mais Filhos Melquisedeques.
35:4.3 (389.2) Quando um aspecto do plano do Filho Criador é ameaçado de falhar, imediatamente, um Melquisedeque estará pronto para prestar a sua assistência. Raramente, todavia, são chamados a atuar diante de uma rebelião pecaminosa como a que ocorreu em Satânia.
35:4.4 (389.3) Os Melquisedeques são os primeiros a atuar em todas as emergências de qualquer natureza, em todos os mundos onde habitarem criaturas volitivas. Algumas vezes, atuam como custódios temporários, em planetas agitados, servindo como depositários de um governo planetário desviado. Numa crise planetária, os Filhos Melquisedeques servem em muitas funções singulares. É facilmente possível a esses Filhos fazerem-se visíveis para os seres mortais, e algumas vezes os seres dessa ordem encarnaram-se mesmo à semelhança da carne mortal. Por sete vezes, em Nébadon, um Melquisedeque serviu em um mundo evolucionário, na similaridade da carne mortal; e, em numerosas ocasiões, esses Filhos surgiram à semelhança de outras ordens de criaturas do universo. São, de fato, ministros versáteis e voluntários das emergências, para todas as ordens de inteligências do universo e para todos os mundos e sistemas de mundos.
35:4.5 (389.4) O Melquisedeque que viveu em Urântia durante a época de Abraão ficou conhecido localmente como o Príncipe de Salém, porque presidiu a uma pequena colônia de buscadores da verdade residindo em um local chamado Salém. Ele fez-se voluntário para encarnar à semelhança da carne mortal; e assim o fez, com a aprovação dos administradores provisórios Melquisedeques do planeta, pois eles temiam que a luz da vida se extinguisse durante aquele período de escuridão espiritual crescente. Ele incentivou a verdade naqueles dias, transmitindo-a em segurança a Abraão e aos que estavam ligados a ele.
5. Os Filhos Vorondadeques
35:5.1 (389.5) Após a criação dos ajudantes pessoais e do primeiro grupo de versáteis Melquisedeques, o Filho Criador e o Espírito Criativo do universo local planejaram e trouxeram à existência a segunda grande e diversa ordem de filiação do universo, a dos Vorondadeques. Mais geralmente, eles são conhecidos como os Pais da Constelação, porque um Filho dessa ordem é, invariavelmente, encontrado à frente do governo de cada constelação em todo o universo local.
35:5.2 (389.6) O número dos Vorondadeques varia com o universo local, sendo exatamente de um milhão o número registrado em Nébadon. Esses Filhos, como os seus pares, os Melquisedeques, não possuem o poder da reprodução. Não existe nenhum método conhecido por meio do qual eles próprios possam aumentar o seu número.
35:5.3 (389.7) Sob muitos aspectos, esses Filhos formam um corpo que se autogoverna; enquanto indivíduos e como grupo, como um todo mesmo, eles são amplamente autodeterminados, do mesmo modo que os Melquisedeques o são; mas os Vorondadeques não funcionam em atividades tão variadas. Não se igualam aos seus irmãos Melquisedeques quanto ao brilho da versatilidade, no entanto eles são ainda mais confiáveis e eficientes como governantes, sendo administradores de grande visão. E não são também, exatamente, os pares administrativos dos seus subordinados, os Lanonandeques, Soberanos dos Sistemas; eles superam, sim, todas as ordens de filiação do universo, em estabilidade de propósito e divindade de julgamento.
35:5.4 (390.1) Ainda que as decisões e os comandos dessa ordem de Filhos estejam sempre de acordo com o espírito da filiação divina e em harmonia com a política do Filho Criador, têm sido citados por erros para com o Filho Criador e, quanto aos detalhes técnicos, as suas decisões foram, algumas vezes, revogadas por meio de apelos aos tribunais superiores do universo. Mas esses Filhos raramente incorrem no erro e nunca se envolvem em rebeliões. Em toda a história de Nébadon, jamais se presenciou um Vorondadeque em desacato ao governo do universo.
35:5.5 (390.2) O serviço dos Vorondadeques nos universos locais é amplo e variado. Servem como embaixadores, para outros universos, e como cônsules, representando as constelações dentro do seu universo nativo. De todas as ordens de filiação do universo local, é aos dessa ordem que mais freqüentemente se confia a delegação plena dos poderes de soberano, para serem exercidos em situações críticas do universo.
35:5.6 (390.3) Um observador Vorondadeque mantém-se presente, via de regra, nos mundos segregados e em escuridão espiritual, naquelas esferas submetidas ao isolamento planetário, por causa da rebelião e do erro; até a restauração do estado normal desse mundo. Em certas emergências, esse observador Altíssimo poderia exercer a autoridade absoluta e arbitrária sobre cada ser celeste designado para aquele planeta. Consta, nos anais de Sálvington, que os Vorondadeques algumas vezes exerceram esse tipo de autoridade, como regentes Altíssimos de planetas. E isso tem sido verdade, também, mesmo para os mundos habitados que não foram atingidos por nenhuma rebelião.
35:5.7 (390.4) Geralmente, um corpo de doze ou mais Filhos Vorondadeques constitui uma alta corte de revisão e apelo, para os casos especiais envolvendo o status de um planeta ou sistema. Contudo, o trabalho deles é mais amplamente pertinente às funções legislativas inerentes aos governos das constelações. Como resultado de todos esses serviços, os Filhos Vorondadeques tornaram-se os historiadores dos universos locais; são pessoalmente conhecedores de todas as lutas políticas e turbulências sociais dos mundos habitados.
6. Os Pais da Constelação
35:6.1 (390.5) Pelo menos três Vorondadeques são designados para o governo de cada uma das cem constelações de um universo local. Esses Filhos são selecionados pelo Filho Criador e indicados por Gabriel como Altíssimos das constelações, para servirem durante um decamilênio; isso representa 10 000 anos padrão ou cerca de 50 000 anos do tempo de Urântia. O Altíssimo que reina, o Pai da Constelação, tem dois colaboradores: um sênior e um júnior. A cada mudança na administração, o integrante sênior torna-se o líder do governo e o auxiliar júnior assume os deveres do sênior, enquanto os Vorondadeques residentes não compromissados nos mundos de Sálvington indicam um, dentre eles, como candidato à seleção e para assumir as responsabilidades do colaborador júnior. Assim, de acordo com essa política, cada um dos governantes Altíssimos tem um período de serviço, nas sedes-centrais de uma constelação, de três decamilênios, cerca de 150 000 dos anos de Urântia.
35:6.2 (390.6) Os cem Pais da Constelação, os dirigentes reais dos governos das constelações, constituem o gabinete supremo de conselho do Filho Criador. Esse conselho reúne-se freqüentemente na sede-central do universo e é ilimitado pelo escopo e alcance das suas deliberações, mas volta-se principalmente para o bem-estar das constelações e a unificação da administração de todo o universo local.
35:6.3 (391.1) Quando um Pai da Constelação estiver cumprindo deveres junto à sede-central do universo, como freqüentemente acontece, o colaborador sênior assume a direção dos assuntos da constelação. A função normal desse colaborador sênior é a supervisão dos assuntos espirituais, enquanto o colaborador júnior ocupa-se pessoalmente do bem-estar físico da constelação. Nenhuma política maior, contudo, jamais é levada adiante em uma constelação, a menos que todos os três Altíssimos estejam de acordo em todos os detalhes da sua execução.
35:6.4 (391.2) Todo o mecanismo da informação espiritual e dos canais de comunicação está à disposição dos Altíssimos das constelações. Eles mantêm-se em perfeito contato com os seus superiores em Sálvington e os seus subordinados diretos, os soberanos dos sistemas locais. E freqüentemente se reúnem em conselho com os Soberanos dos Sistemas, para deliberar sobre o estado da constelação.
35:6.5 (391.3) Os Altíssimos cercam-se de um corpo de conselheiros, cujo contingente varia em número e pessoal, de tempos em tempos, de acordo com a presença de vários grupos na sede-central da constelação, e também à medida que variam as necessidades locais. Durante um período de tensão extrema, podem solicitar Filhos adicionais da ordem Vorondadeque, para ajudá-los no trabalho de administração, e prontamente os receberão. No momento, Norlatiadeque, a vossa própria constelação, está sendo administrada por doze Filhos Vorondadeques.
7. Os Mundos Vorondadeques
35:7.1 (391.4) O segundo grupo de sete mundos no circuito das setenta esferas primárias em volta de Sálvington, compreende os planetas Vorondadeques. Cada uma dessas esferas, com os seus seis satélites circundantes, dedica-se a uma fase especial das atividades dos Vorondadeques. Nesses quarenta e nove reinos, os mortais ascendentes atingem o apogeu da sua educação sobre a legislação do universo.
35:7.2 (391.5) Os mortais ascendentes têm observado como funcionam as assembléias legislativas nos mundos sedes-centrais das constelações; mas aqui, nesses mundos Vorondadeques, eles participam do estabelecimento promulgado, da legislação efetiva geral do universo local, sob a tutela dos Vorondadeques mais experientes. Esses estabelecimentos estão destinados a coordenar os vários pronunciamentos das assembléias legislativas autônomas das cem constelações. A instrução que se recebe nas escolas Vorondadeques não é ultrapassada nem mesmo em Uversa. Tal aperfeiçoamento é progressivo, estendendo-se desde a primeira esfera, com trabalhos suplementares nos seus seis satélites, até as seis esferas primárias remanescentes e seus grupos de satélites filiados.
35:7.3 (391.6) Os peregrinos ascendentes entrarão em contato com inúmeras atividades novas nesses mundos de estudo e trabalhos práticos. Não somos proibidos de incumbir-nos da revelação dessas novas e inimagináveis buscas, mas não temos a esperança de sermos capazes de descrever tais empreendimentos para a mente material dos seres mortais. Não temos palavras para comunicar os significados dessas atividades supernas; e não há atividades humanas análogas para serem usadas como ilustrações dessas novas ocupações dos mortais ascendentes que fazem os seus estudos nesses quarenta e nove mundos. E muitas outras atividades, não integrantes do regime ascendente, estão centralizadas nesses mundos Vorondadeques do circuito de Sálvington.
8. Os Filhos Lanonandeques
35:8.1 (392.1) Após a criação dos Vorondadeques, o Filho Criador e o Espírito Materno do Universo unem-se no propósito de trazer à existência a terceira ordem de filiação do universo, a dos Lanonandeques. Ainda que ocupados com várias das tarefas ligadas às administrações dos sistemas, esses Filhos são mais conhecidos como Soberanos dos Sistemas, governantes dos sistemas locais; e como Príncipes planetários, governantes da administração dos mundos habitados.
35:8.2 (392.2) Como a última e mais baixa ordem de filiação na criação — no que concerne ao seu nível divino — , foi exigido desses seres que passassem, nos mundos Melquisedeques, fazendo certos cursos de aperfeiçoamento de preparo para o serviço subseqüente. Sendo os primeiros estudantes na Universidade Melquisedeque, foram classificados e confirmados pelos seus mestres e examinadores Melquisedeques de acordo com a sua aptidão, personalidade e alcance das suas realizações.
35:8.3 (392.3) O universo de Nébadon começou a sua existência exatamente com doze milhões de Lanonandeques e, quando eles passaram pela esfera Melquisedeque, foram divididos, após os testes finais, em três classes:
35:8.4 (392.4) 1. A dos Lanonandeques Primários. Na categoria mais alta, ficaram 709 841 Filhos. Estes são os Filhos designados como Soberanos dos Sistemas e assistentes dos conselhos supremos das constelações, ou como conselheiros no trabalho administrativo mais elevado do universo.
35:8.5 (392.5) 2. A dos Lanonandeques Secundários. Desta ordem, saíram 10 234 601 da escola Melquisedeque. Foram designados como Príncipes Planetários e como reservas dessa ordem.
35:8.6 (392.6) 3. A dos Lanonandeques Terciários. Deste grupo, constaram 1 055 558 Filhos. Estes Filhos funcionam como assistentes subordinados, mensageiros, custódios, encarregados, observadores; e cumprem os deveres variados de um sistema e seus mundos componentes.
35:8.7 (392.7) Não é possível a esses Filhos, como o é para os seres evolucionários, progredir de um grupo para outro. Após haverem sido submetidos aos aperfeiçoamentos dos Melquisedeques e depois de testados e classificados, os Lanonandeques servem continuamente na categoria designada. E esses Filhos também não podem reproduzir-se; o seu número no universo é estacionário.
35:8.8 (392.8) Em números redondos, a ordem dos Filhos Lanonandeques é classificada em Sálvington da seguinte maneira:
35:8.9 (392.9) Coordenadores do Universo e Conselheiros da Constelação . .100 000
35:8.10 (392.10) Soberanos de Sistemas e Assistentes . . . . . . . . . . .600 000
35:8.11 (392.11) Príncipes Planetários e Reservas . . . . . . . . . . .10 000 000
35:8.12 (392.12) Corpo de Mensageiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . .400 000
35:8.13 (392.13) Custódios e Registradores . . . . . . . . . . . . . . .100 000
35:8.14 (392.14) Corpo de Reserva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .800 000
35:8.15 (392.15) Como a ordem Lanonandeque é uma ordem de filiação um pouco mais baixa do que a Melquisedeque e a Vorondadeque, os Filhos Lanonandeques prestam um serviço maior nas unidades subordinadas do universo, pois são capazes de aproximar-se mais da criação inferior de raças inteligentes. Eles também correm grandes riscos de desviar-se, de sair da técnica aceitável de governo do universo. Todavia os Lanonandeques, especialmente os da ordem primária, são os mais capazes e versáteis de todos os administradores do universo local. Em habilidade executiva, eles podem ser superados apenas por Gabriel e seus colaboradores não revelados.
9. Os Governantes Lanonandeques
35:9.1 (393.1) Os Lanonandeques são os governantes permanentes dos planetas e soberanos rotativos dos sistemas. Um destes Filhos governa agora em Jerusém, a sede-central do vosso sistema local de mundos habitados.
35:9.2 (393.2) Os Soberanos dos Sistemas governam em comissões de dois ou três, na sede-central de cada sistema de mundos habitados. O Pai da Constelação nomeia um desses Lanonandeques como dirigente, a cada decamilênio. Algumas vezes, não é feita nenhuma mudança no comando do trio; sendo a questão inteiramente opcional para os governantes das constelações. Os governos dos sistemas não têm o seu pessoal substituído subitamente, a menos que ocorra alguma espécie de tragédia.
35:9.3 (393.3) Quando os Soberanos dos Sistemas ou os seus assistentes são revogados, os seus lugares são ocupados por uma seleção feita pelo conselho supremo, localizado na sede-central da constelação, dentre os da reserva daquela ordem; e, em Edêntia, esse grupo de reserva é maior do que a média indicada.
35:9.4 (393.4) Os conselhos supremos dos Lanonandeques estão estacionados nas várias esferas-sede das constelações. A esse corpo preside o Altíssimo colaborador sênior do Pai da Constelação, enquanto o colaborador júnior supervisiona as reservas da ordem secundária.
35:9.5 (393.5) Os Soberanos dos Sistemas fazem jus ao seu nome; eles são quase como soberanos nos assuntos locais dos mundos habitados. E agem de forma quase paternal ao dirigir os Príncipes Planetários, os Filhos Materiais e os espíritos ministradores. O domínio pessoal do soberano é praticamente completo. Esses governantes não são supervisionados pelos observadores da Trindade, provenientes do universo central. Constituem a divisão executiva do universo local e, enquanto custódios encarregados da promulgação dos mandados legislativos ou executivos que aplicam os veredictos judiciais, eles representam o único escalão, em toda a administração do universo, no qual a deslealdade pessoal para com a vontade do Filho Michael poderia, fácil e prontamente, instalar-se e afirmar-se.
35:9.6 (393.6) O nosso universo local tem sido desafortunado, pois mais de setecentos Filhos da ordem Lanonandeque rebelaram-se contra a direção do universo, precipitando, assim, a confusão em vários sistemas e em numerosos planetas. De todo esse número de fracassos, apenas três eram Soberanos de Sistemas; e praticamente todos esses Filhos pertenciam à segunda e terceira ordens, a dos Príncipes Planetários e Lanonandeques terciários.
35:9.7 (393.7) Desses filhos, o elevado número que caiu do alto da sua integridade não indica nenhuma falha na sua criação. Eles poderiam ter sido criados divinamente perfeitos, mas foram gerados de um modo tal que pudessem entender melhor as criaturas evolucionárias, de como vivem nos mundos do tempo e do espaço e, assim, aproximar-se mais delas.
35:9.8 (393.8) De todos os universos locais de Orvônton, exceção feita a Hênselon, foi o nosso universo o que perdeu o maior número dessa ordem de Filhos. Em Uversa, é do consenso geral pensar que tivemos tanta complicação administrativa assim, em Nébadon, porque os nossos Filhos da ordem Lanonandeque foram criados com um grau muito elevado na liberdade pessoal de escolher e planejar. E não faço essa observação como uma forma de crítica. O Criador do nosso universo tem plena autoridade e poder para fazer isso. A idéia sustentada pelos nossos altos governantes é a de que, ainda que os Filhos com um tal livre-arbítrio possam causar problemas excessivos em idades iniciais do universo, quando as coisas afinal estiverem completamente sob controle e finalmente estabelecidas, os ganhos vindos de uma lealdade mais elevada e um serviço mais voluntário, da parte desses Filhos profundamente testados, farão mais do que compensar a confusão e atribulações dos primeiros tempos.
35:9.9 (394.1) Em caso de rebelião na sede-central de um sistema, um novo soberano é colocado, geralmente, em um espaço de tempo relativamente curto, mas não é assim nos planetas individuais. Eles são as unidades componentes da criação material, e o livre-arbítrio da criatura é um fator para o julgamento final de todos esses problemas. Os Príncipes Planetários sucessores são designados para os mundos isolados, os planetas cujos príncipes possam haver-se desviado em autoridade; mas eles não assumem o governo ativo de tais mundos até que os resultados da insurreição sejam parcialmente superados e removidos, pelas medidas reparadoras adotadas pelos Melquisedeques e outras personalidades ministrantes. A rebelião, da parte de um Príncipe Planetário, instantaneamente isola o seu planeta; os circuitos espirituais locais são imediatamente cortados. Apenas um Filho de auto-outorga pode restabelecer as linhas interplanetárias de comunicação com um mundo assim espiritualmente isolado.
35:9.10 (394.2) Existe um plano para salvar esses Filhos Lanonandeques indóceis e pouco sábios; e muitos já se valeram desse aprovisionamento de misericórdia; todavia, nunca mais poderão de novo funcionar nas posições em que falharam. Após a reabilitação, são designados para tarefas de custódia e os departamentos da administração física
10. Os Mundos Lanonandeques
35:10.1 (394.3) O terceiro grupo de sete mundos do circuito dos setenta planetas de Sálvington, com os seus respectivos quarenta e dois satélites, constitui o grupo Lanonandeque de esferas administrativas. Nesses reinos, os Lanonandeques experientes, do corpo de ex-Soberanos de Sistemas, oficiam como mestres administradores dos peregrinos ascendentes e das hostes seráficas. Os mortais evolucionários observam os administradores dos sistemas, trabalhando nas capitais dos sistemas, mas ali eles participam da coordenação factual dos pronunciamentos administrativos dos dez mil sistemas locais.
35:10.2 (394.4) Essas escolas administrativas do universo local são supervisionadas por um corpo de Filhos Lanonandeques, formado pelos que têm longa experiência como Soberanos de sistemas e conselheiros de constelações. Esses colégios executivos são superados apenas pelas escolas administrativas de Ensa.
35:10.3 (394.5) Ao mesmo tempo em que servem de esferas de aperfeiçoamento para os mortais ascendentes, os mundos Lanonandeques são os centros de empreendimentos extensivos que têm a ver com operações normais de rotina do universo. No caminho interno até o Paraíso, os peregrinos ascendentes prosseguem nos seus estudos, nas escolas práticas de conhecimento aplicado — o treino factual de realmente fazer as coisas que lhes estão sendo ensinadas. O sistema educacional do universo promovido pelos Melquisedeques é prático, progressivo, significativo e experimental. E abrange aperfeiçoamento com as coisas materiais, intelectuais, moronciais e espirituais.
35:10.4 (394.6) Vinculados a essas esferas administrativas dos Lanonandeques é que os Filhos redimidos dessa ordem, na sua maioria, servem como custódios e diretores de assuntos planetários. E esses Príncipes Planetários faltosos e os que se associaram a eles, em rebelião, e que escolheram aceitar a reabilitação proposta, continuarão a servir nessas funções de rotina, pelo menos até que o universo de Nébadon esteja estabelecido em luz e vida.
35:10.5 (395.1) Muitos dos Filhos Lanonandeques, nos sistemas mais antigos, contudo, têm estabelecido registros magníficos de serviço, administração e realização espiritual. Eles são um grupo nobre, fiel e leal; não obstante a sua tendência de cair no erro dos sofismas da liberdade pessoal e ficções de autodeterminação.
35:10.6 (395.2) [Auspiciado por um Comandante de Arcanjos, atuando por autoridade de Gabriel de Sálvington.]