OS DOCUMENTOS DE URÂNTIA
- A REVELAÇÃO DO TERCEIRO MILÊNIO -
INDICE
Documento 114
Governo Seráfico Planetário
114:0.1 (1250.1) Os Altíssimos governam nos reinos dos homens por meio de muitas forças e agências celestiais, mas principalmente por meio da ministração das serafinas.
114:0.2 (1250.2) Hoje, ao meio-dia, a lista de chamada dos anjos planetários, guardiãs e outros em Urântia era de 501.234.619 pares de serafinas. Foram designadas ao meu comando duzentas hostes seráficas – 597.196.800 pares de serafinas, ou 1.194.393.600 anjos individuais. O registro, porém, mostra 1.002.469.238 indivíduos; segue-se, portanto, que 191.924.362 anjos estavam ausentes deste mundo em transporte, como mensageiros e de plantão pelas mortes. (Em Urântia há aproximadamente o mesmo número de querubinas e serafinas, e elas estão organizadas de forma semelhante.)
114:0.3 (1250.3) As serafinas e suas querubinas associadas têm muito a ver com os detalhes do governo supra-humano de um planeta, especialmente de mundos que foram isolados pela rebelião. Os anjos, habilmente auxiliados pelos interplanários, funcionam em Urântia como os autênticos ministradores supramateriais que executam os mandados do governador-geral residente e de todos os seus associados e subordinados. As serafinas, como classe, estão ocupadas com muitas missões além daquelas de tutela pessoal e grupal.
114:0.4 (1250.4) Urântia não está sem a supervisão adequada e eficaz dos governantes do sistema, da constelação e do universo. Mas o governo planetário é diferente do de qualquer outro mundo no sistema de Satânia, mesmo em todo o Nébadon. Esta singularidade no seu plano de supervisão se deve a uma série de circunstâncias inusitadas:
114:0.5 (1250.5) 1. O status de Urântia de modificação de vida.
114:0.6 (1250.6) 2. As exigências da rebelião de Lúcifer.
114:0.7 (1250.7) 3. Os distúrbios da falta adâmica.
114:0.8 (1250.8) 4. As irregularidades decorrentes do fato de Urântia ter sido um dos mundos de consagração do Soberano do Universo. Micael de Nébadon é o Príncipe Planetário de Urântia.
114:0.9 (1250.9) 5. A função especial dos vinte e quatro diretores planetários.
114:0.10 (1250.10) 6. A localização no planeta do circuito de um arcanjo.
114:0.11 (1250.11) 7. A designação mais recente do outrora encarnado Maquiventa Melquisedeque como Príncipe Planetário Vice-Regente.
1. O Soberano de Urântia
114:1.1 (1250.12) A soberania original de Urântia foi confiada ao soberano do sistema de Satânia. Foi inicialmente delegada por ele a uma comissão conjunta de Melquisedeques e Portadores da Vida, e este grupo funcionou em Urântia até a chegada de um Príncipe Planetário regularmente constituído. Após a queda do Príncipe Caligástia, na época da rebelião de Lúcifer, Urântia não tinha um relacionamento seguro e estabelecido com o universo local e suas divisões administrativas até a consumação da consagração de Micael na carne, quando ele foi proclamado Príncipe Planetário de Urântia, pelo União dos Dias. Tal proclamação com certeza e em princípio estabeleceu para sempre o status do mundo de vocês, mas na prática o Filho Criador Soberano não fez nenhum gesto de administração pessoal do planeta exceto o estabelecimento da comissão em Jerusém de vinte e quatro ex-urantianos com autoridade para representá-lo no governo de Urântia e todos os outros planetas sob quarentena no sistema. Um deste conselho residente agora permanentemente em Urântia como governador-geral residente.
114:1.2 (1251.1) A autoridade de vice-regente para atuar em nome de Micael como Príncipe Planetário foi recentemente concedida a Maquiventa Melquisedeque, mas este Filho do universo local não fez o menor movimento no sentido de modificar o presente regime planetário das sucessivas administrações dos governadores-gerais residentes.
114:1.3 (1251.2) Há pouca probabilidade de que qualquer mudança marcante seja feita no governo de Urântia durante a presente dispensação, a menos que o Príncipe Planetário vice-regente chegue para assumir suas responsabilidades titulares. Parece a alguns de nossos associados que em algum momento no futuro próximo o plano de enviar um dos vinte e quatro conselheiros a Urântia para atuar como governador geral será substituído pela chegada formal de Maquiventa Melquisedeque com o mandato de vice-regente da soberania de Urântia. Como Príncipe Planetário interino ele sem dúvida continuaria no comando do planeta até o julgamento final da rebelião de Lúcifer e provavelmente no futuro distante do estabelecimento planetário em luz e vida.
114:1.4 (1251.3) Alguns acreditam que Maquiventa não virá para assumir a direção pessoal dos assuntos urantianos até o fim da corrente dispensação. Outros sustentam que o Príncipe Vice-Regente pode não vir, como tal, até que Micael retorne a Urântia em algum momento, como prometeu quando ainda na carne. Outros ainda, incluindo este narrador, esperam o aparecimento de Melquisedeque a qualquer dia ou hora.
2. O Conselho de Supervisores Planetários
114:2.1 (1251.4) Desde os tempos da consagração de Micael ao seu mundo, a administração geral de Urântia tem sido confiada a um grupo especial em Jerusém de vinte e quatro ex-urantianos. A qualificação para se ser membro desta comissão é desconhecida para nós, mas observamos que todos aqueles que têm sido assim comissionados contribuíram para a ampliação da soberania do Supremo no sistema de Satânia. Por natureza, todos eles foram autênticos líderes quando atuaram em Urântia e (com exceção de Maquiventa Melquisedeque) estas qualidades de liderança têm sido adicionalmente incrementadas pela experiência no mundo das mansões e suplementadas pelo treinamento na cidadania de Jerusém. Os membros são nomeados aos vinte e quatro pelo gabinete de Lanaforge, apoiados pelos Altíssimos de Edêntia, aprovados pela Sentinela Designada de Jerusém e escolhidos por Gabriel de Salvaciópolis de acordo com o mandado de Micael. Os nomeados temporários funcionam tão plenamente quanto os membros permanentes desta comissão de supervisores especiais.
114:2.2 (1251.5) Este conselho de diretores planetários está vinculado especialmente à supervisão daquelas atividades neste mundo que resultam do fato de que Micael aqui experienciou sua consagração terminal. Eles são mantidos em contato próximo e imediato com Micael pelas atividades de ligação de uma certa Brilhante Estrela do Entardecer, idêntico ao ser que auxiliou a Jesus durante a consagração mortal.
114:2.3 (1252.1) No tempo presente um certo João, conhecido por vocês como “o Batista”, é o presidente deste conselho quando ele está em sessão em Jerusém. Mas o chefe ex officio deste conselho é o Sentinela Designado de Satânia, o representante direto e pessoal do Inspetor Associado em Salvaciópolis e do Executivo Supremo de Orvônton.
114:2.4 (1252.2) Os membros desta mesma comissão de ex-urantianos também atuam como supervisores consultivos dos outros trinta e seis mundos do sistema isolados por rebelião; eles prestam um serviço muito valioso em manter Lanaforge, o Soberano do Sistema, em contato próximo e compassivo com os assuntos destes planetas, os quais ainda permanecem mais ou menos sob o supercontrole dos Pais da Constelação de Norlatiadeque. Estes vinte e quatro conselheiros fazem viagens individuais frequentes a cada um dos planetas em quarentena, especialmente a Urântia.
114:2.5 (1252.3) Cada um dos outros mundos isolados é assessorado por comissões semelhantes e de tamanhos variados de seus antigos habitantes, mas estas outras comissões estão subordinadas ao grupo urantiano dos vinte e quatro. Embora os membros desta última comissão estejam assim ativamente interessados em toda fase do progresso humano em cada mundo sob quarentena em Satânia, eles estão especial e particularmente preocupados com o bem-estar e avanço das raças mortais de Urântia, pois não supervisionam imediata e diretamente os assuntos de nenhum dos planetas, exceto Urântia, e mesmo aqui a autoridade deles não é completa, exceto em certos domínios relacionados com a sobrevivência mortal.
114:2.6 (1252.4) Ninguém sabe por quanto tempo estes vinte e quatro conselheiros de Urântia continuarão em seu estado atual, desligados do programa regular das atividades do universo. Sem dúvida, eles continuarão a servir em suas funções presentes até que ocorra alguma mudança no status planetário, como o fim de uma dispensação, a assunção da autoridade plena por Maquiventa Melquisedeque, o julgamento final da rebelião de Lúcifer ou o reaparecimento de Micael no mundo de sua consagração final. O atual governador-geral residente de Urântia parece inclinado à opinião de que todos, exceto Maquiventa, possam ser liberados para a ascensão ao Paraíso no momento em que o sistema de Satânia for restaurado aos circuitos da constelação. Mas outras opiniões também são vigentes.
3. O Governador-Geral Residente
114:3.1 (1252.5) A cada cem anos do tempo de Urântia, o corpo de vinte e quatro supervisores planetários de Jerusém designa um deles para permanecer no mundo de vocês e atuar como representante executivo deles, como governador-geral residente. Durante os tempos de preparação destas narrativas este dirigente executivo foi trocado, o décimo nono a servir sendo sucedido pelo vigésimo. O nome do atual supervisor planetário é ocultado de vocês apenas porque o homem mortal é tão propenso a venerar, até mesmo a deificar, seus compatriotas extraordinários e superiores supra-humanos.
114:3.2 (1252.6) O governador-geral residente não tem nenhuma autoridade pessoal factual na administração dos assuntos do mundo, exceto como representante dos vinte e quatro conselheiros de Jerusém. Ele atua como o coordenador da administração supra-humana e é o chefe respeitado e líder universalmente reconhecido dos seres celestiais que atuam em Urântia. Todas as ordens de hostes angélicas o consideram como seu diretor coordenador, enquanto os Interplanários Unidos, desde a partida de 1-2-3, o primeiro a se tornar um dos vinte e quatro conselheiros, realmente consideram os sucessivos governadores-gerais como seus pais planetários.
114:3.3 (1253.1) Embora o governador-geral não possua autoridade real e pessoal sobre o planeta, ele profere dezenas de determinações e decisões todos os dias, as quais são aceitas como definitivas por todas as personalidades envolvidas. Ele é muito mais um conselheiro paternal do que um governante técnico. De determinadas maneiras ele funciona como um Príncipe Planetário faria, mas sua administração se assemelha muito mais à dos Filhos Materiais.
114:3.4 (1253.2) O governo de Urântia é representado nos conselhos de Jerusém de acordo com um arranjo segundo o qual o governador-geral que retorna se assenta como membro temporário do gabinete dos Príncipes Planetários do Soberano do Sistema. Esperava-se, quando Maquiventa foi designado Príncipe Vice-Regente, que ele assumisse imediatamente seu lugar no conselho dos Príncipes Planetários de Satânia, mas até agora ele não fez nenhum gesto nesse sentido.
114:3.5 (1253.3) O governo supramaterial de Urântia não mantém um relacionamento orgânico muito próximo com as unidades mais elevadas do universo local. De certa forma, o governador-geral residente representa Salvaciópolis, bem como Jerusém, uma vez que atua em nome dos vinte e quatro conselheiros, os quais são representantes diretos de Micael e Gabriel. E, sendo um cidadão de Jerusém, o governador planetário pode funcionar como um porta-voz do Soberano do Sistema. As autoridades da constelação são representadas diretamente por um Filho Vorondadeque, o observador de Edêntia.
4. O Observador Altíssimo
114:4.1 (1253.4) A soberania de Urântia é complicada ainda mais pela outrora tomada arbitrária da autoridade planetária pelo governo de Norlatiadeque, logo após a rebelião planetária. Ainda reside em Urântia um Filho Vorondadeque, um observador para os Altíssimos de Edêntia e, na ausência da ação direta de Micael, fiduciário da soberania planetária. O atual observador do Altíssimo (e por vezes regente) é o vigésimo terceiro a servir assim em Urântia.
114:4.2 (1253.5) Há certos grupos de problemas planetários que ainda estão sob o controle dos Altíssimos de Edêntia, cuja jurisdição foi tomada na época da rebelião de Lúcifer. A autoridade nestes assuntos é exercida por um Filho Vorondadeque, o observador de Norlatiadeque, o qual mantém relações consultivas muito estreitas com os supervisores planetários. Os comissários das raças são muito ativos em Urântia, e seus vários chefes de grupo estão informalmente vinculados ao observador Vorondadeque residente, o qual atua como seu diretor consultivo.
114:4.3 (1253.6) Numa crise o chefe real e soberano do governo, exceto em certos assuntos puramente espirituais, seria este Filho Vorondadeque de Edêntia agora no plantão de observação. (Nestes problemas exclusivamente espirituais e em certos assuntos puramente pessoais, a autoridade suprema parece estar investida no arcanjo em comando destacado para a sede divisional daquela ordem que foi recentemente estabelecida em Urântia).
114:4.4 (1253.7) Um observador Altíssimo tem o poder, a seu critério, de assumir o governo planetário em tempos de graves crises planetárias, e está registrado que isto aconteceu trinta e três vezes na história de Urântia. Em tais ocasiões o observador Altíssimo funciona como o regente Altíssimo, exercendo autoridade inquestionável sobre todos os ministradores e administradores residentes no planeta, exceto apenas a organização divisional dos arcanjos.
114:4.5 (1253.8) As regências Vorondadeques não são peculiares a planetas isolados por rebeliões, pois os Altíssimos podem intervir a qualquer momento nos assuntos dos mundos habitados, interpondo a sabedoria superior dos soberanos das constelações nos assuntos dos reinos dos homens.
5. O Governo Planetário
114:5.1 (1254.1) A administração de fato de Urântia é realmente difícil de descrever. Não existe nenhum governo formal ao longo das linhas de organização do universo, tais como os departamentos legislativo, executivo e judiciário separados. Os vinte e quatro conselheiros são os que mais se aproximam de ser o ramo legislativo do governo planetário. O governador-geral é um chefe executivo provisório e consultivo com o poder de veto residente no observador Altíssimo. E não há poderes judiciais de autoridade absoluta operando no planeta – apenas as comissões conciliatórias.
114:5.2 (1254.2) A maioria dos problemas envolvendo serafinas e interplanários é, por consenso mútuo, decidida pelo governador-geral. Mas, exceto quando expressando os mandados dos vinte e quatro conselheiros, suas determinações estão todas sujeitas a apelações a comissões conciliatórias, a autoridades locais constituídas para função planetária, ou mesmo ao Soberano do Sistema de Satânia.
114:5.3 (1254.3) A ausência da equipe corpórea de um Príncipe Planetário e do regime material de um Filho e uma Filha Adâmicos é parcialmente compensada pela ministração especial das serafinas e pelos serviços incomuns das criaturas interplanárias. A ausência do Príncipe Planetário é efetivamente compensada pela presença trina dos arcanjos, do observador Altíssimo e do governador-geral.
114:5.4 (1254.4) Este governo planetário organizado bastante indefinidamente e administrado de modo um tanto personalizado é mais eficaz do que o esperado devido à assistência economizadora de tempo dos arcanjos e seu circuito sempre pronto, o qual é tão frequentemente utilizado em emergências planetárias e dificuldades administrativas. Tecnicamente, o planeta ainda está espiritualmente isolado nos circuitos de Norlatiadeque, mas em caso de emergência esta deficiência pode agora ser contornada mediante a utilização do circuito dos arcanjos. O isolamento planetário é, obviamente, de pouca importância para os mortais individuais desde a efusão do Espírito da Verdade sobre toda a carne mil e novecentos anos atrás.
114:5.5 (1254.5) Cada dia administrativo em Urântia começa com uma conferência consultiva, da qual participam o governador-geral, o chefe planetário dos arcanjos, o observador Altíssimo, o supernafim supervisor, o chefe dos Portadores da Vida residentes e convidados dentre os Filhos elevados do universo ou dentre alguns dos estudantes visitantes que por acaso estejam peregrinando no planeta.
114:5.6 (1254.6) O gabinete administrativo direto do governador-geral consiste de doze serafinas, dos chefes interinos dos doze grupos de anjos especiais, que funcionam como diretores supra-humanos imediatos do progresso e estabilidade planetários.
6. As Serafinas Mestres da Supervisão Planetária
114:6.1 (1254.7) Quando o primeiro governador-geral chegou em Urântia, simultaneamente com a efusão do Espírito da Verdade, ele estava acompanhado por doze corpos de serafinas especiais, graduadas em Serafinópolis, as quais foram imediatamente designadas para certos serviços planetários especiais. Estes anjos excelsos são conhecidos como as serafinas mestres da supervisão planetária e, além do supercontrole do observador Altíssimo planetário, estão sob a direção imediata do governador-geral residente.
114:6.2 (1255.1) Estes doze grupos de anjos, embora funcionem sob a supervisão geral do governador-geral residente, são imediatamente dirigidos pelo conselho seráfico das doze, os chefes interinos de cada grupo. Este conselho também serve como gabinete voluntário do governador-geral residente.
114:6.3 (1255.2) Como chefe planetário das serafinas, eu presido a este conselho de chefes seráficos e sou um supernafim voluntário da ordem primária, servindo em Urântia como o sucessor do outrora chefe das hostes angélicas do planeta que caiu em falta na época da secessão de Caligástia.
114:6.4 (1255.3) Os doze corpos das serafinas mestres da supervisão planetária funcionam em Urântia como segue:
114:6.5 (1255.4) 1. Os anjos de época. Estes são os anjos da era corrente, o grupo dispensacional. Estes ministradores celestiais estão encarregados da supervisão e direção dos assuntos de cada geração, pois são designados para se adequar ao mosaico da era em que participam. O presente corpo de anjos de época servindo em Urântia é o terceiro grupo designado para o planeta durante a corrente dispensação.
114:6.6 (1255.5) 2. Os anjos do progresso. A estas serafinas é confiada a tarefa de iniciar o progresso evolutivo das sucessivas eras sociais. Elas fomentam o desenvolvimento da tendência progressiva inerente das criaturas evolutivas; elas trabalham incessantemente para fazer das coisas o que elas deveriam ser. O grupo agora de plantão é o segundo a ser designado para o planeta.
114:6.7 (1255.6) 3. As guardiãs religiosas. Estas são os “anjos das igrejas”, as sérias defensoras do que é e tem sido. Elas se esforçam para manter os ideais daquilo que sobreviveu em prol do trânsito seguro dos valores morais de uma época para outra. Elas são o xeque-mate dos anjos do progresso, enquanto procuram transladar de uma geração para outra os valores imperecíveis das formas antigas e passageiras para os novos e, portanto, menos estabilizados padrões de pensamento e conduta. Estes anjos de fato lutam por formas espirituais, mas não são a fonte do ultrassectarismo e das controversas divisões sem sentido de religiosos professos. O corpo que agora funciona em Urântia é o quinto a assim servir.
114:6.8 (1255.7) 4. Os anjos da vida nacional. Estes são os “anjos das trombetas”, diretores das atuações políticas da vida nacional de Urântia. O grupo que agora funciona no supercontrole das relações internacionais é o quarto corpo a servir no planeta. É particularmente por meio da ministração desta divisão seráfica que “os Altíssimos governam nos reinos dos homens”.
114:6.9 (1255.8) 5. Os anjos das raças. Aqueles que trabalham pela conservação das raças evolutivas do tempo, independentemente de seus envolvimentos políticos e agrupamentos religiosos. Em Urântia há remanescentes de nove raças humanas que se misturaram e se combinaram no povo dos tempos modernos. Estas serafinas estão intimamente associadas à ministração dos comissários das raças, e o grupo agora em Urântia é o corpo original designado para o planeta logo após o dia de Pentecostes.
114:6.10 (1255.9) 6. Os anjos do futuro. Estes são os anjos da projeção, os quais anteveem uma era futura e planejam a realização das melhores coisas de uma nova e avançada dispensação; eles são os arquitetos das eras sucessivas. O grupo agora no planeta tem funcionado assim desde o início da dispensação corrente.
114:6.11 (1256.1) 7. Os anjos do esclarecimento. Urântia está recebendo agora a ajuda do terceiro corpo de serafinas dedicadas ao fomento da educação planetária. Estes anjos estão ocupados com treinamento mental e moral no que diz respeito a indivíduos, famílias, grupos, escolas, comunidades, nações e raças inteiras.
114:6.12 (1256.2) 8. Os anjos da saúde. Estas são as ministradoras seráficas designadas para a assistência àquelas agências mortais dedicadas à promoção da saúde e à prevenção de doenças. O corpo atual é o sexto grupo a servir durante esta dispensação.
114:6.13 (1256.3) 9. As serafinas do lar. Urântia agora desfruta dos serviços do quinto grupo de ministradoras angélicas dedicadas à preservação e avanço do lar, a instituição básica da civilização humana.
114:6.14 (1256.4) 10. Os anjos da indústria. Este grupo seráfico está envolvido em fomentar o desenvolvimento industrial e melhorar as condições econômicas entre os povos de Urântia. Este corpo foi alterado sete vezes desde a consagração de Micael.
114:6.15 (1256.5) 11. Os anjos da diversão. Estas são as serafinas que fomentam os valores de diversão, humor e repouso. Elas sempre procuram elevar as diversões recreativas do homem e assim promover a utilização mais proveitosa do lazer humano. O atual corpo é o terceiro dessa ordem a ministrar em Urântia.
114:6.16 (1256.6) 12. Os anjos da ministração supra-humana. Estes são os anjos dos anjos, aquelas serafinas designadas para a ministração de todas as outras vidas supra-humanas no planeta, temporárias ou permanentes. Este corpo tem servido desde o início da corrente dispensação.
114:6.17 (1256.7) Quando estes grupos de serafinas mestres discordam em questões de diretriz ou procedimento planetário, suas divergências são usualmente aplacadas pelo governador-geral, mas todas as determinações dele estão sujeitas a apelação de acordo com a natureza e gravidade das questões envolvidas na discordância.
114:6.18 (1256.8) Nenhum destes grupos angélicos exerce controle direto ou arbitrário sobre os domínios de sua atribuição. Eles não conseguem controlar plenamente os assuntos de seus respectivos reinos de ação, mas conseguem manipular as condições planetárias e associar as circunstâncias a ponto de favoravelmente influenciar as esferas de atividade humana às quais estão vinculados.
114:6.19 (1256.9) As serafinas mestres da supervisão planetária utilizam muitas agências para o prosseguimento de suas missões. Elas funcionam como centros de compensação ideacional, focalizadoras da mente e fomentadoras de projetos. Embora incapazes de injetar concepções novas e mais elevadas nas mentes humanas, elas muitas vezes atuam para intensificar algum ideal mais elevado que já tenha aparecido num intelecto humano.
114:6.20 (1256.10) Mas, além destes muitos meios de ação positiva, as serafinas mestres asseguram o progresso planetário contra perigos vitais por meio da mobilização, treinamento e manutenção do corpo de reserva do destino. A principal função destes reservistas é garantir contra a ruptura do progresso evolutivo; eles são as providências que as forças celestiais tomaram contra a surpresa; eles são as garantias contra o desastre.
7. O Corpo de Reserva do Destino
114:7.1 (1257.1) O corpo de reserva do destino consiste de homens e mulheres vivos que foram admitidos no serviço especial da administração supra-humana dos assuntos mundiais. Este corpo é formado pelos homens e mulheres de cada geração que são escolhidos pelos diretores do espírito do reino para auxiliarem na condução da ministração de misericórdia e sabedoria aos filhos do tempo nos mundos evolutivos. É prática geral na condução dos assuntos dos planos de ascensão começar esta utilização de ligação de criaturas volitivas mortais logo que elas forem competentes e confiáveis para assumir tais responsabilidades. Consequentemente, assim que homens e mulheres apareçam no palco da ação temporal com capacidade mental suficiente, status moral adequado e a espiritualidade requerida, eles são rapidamente designados para o grupo celestial apropriado de personalidades planetárias como ligações humanas, assistentes mortais.
114:7.2 (1257.2) Quando os seres humanos são escolhidos como protetores do destino planetário, quando se tornam indivíduos cruciais nos planos que os administradores do mundo estão realizando, nesse momento o chefe planetário das serafinas confirma seu vínculo temporal ao corpo seráfico e nomeia guardiãs do destino pessoais para servirem com estes reservistas mortais. Todos os reservistas têm Ajustadores autoconscientes, e a maioria deles funciona nos círculos cósmicos mais elevados de realização intelectual e alcance espiritual.
114:7.3 (1257.3) Os mortais do reino são escolhidos para o serviço no corpo de reserva do destino nos mundos habitados por causa da:
114:7.4 (1257.4) 1. Capacidade especial para ser preparado secretamente para numerosas possíveis missões de emergência na condução de várias atividades de assuntos mundiais.
114:7.5 (1257.5) 2. Dedicação de todo o coração a alguma causa especial social, econômica, política, espiritual ou outra, junto com a disposição de servir sem reconhecimento nem recompensas humanos.
114:7.6 (1257.6) 3. A posse de um Ajustador do Pensamento de extraordinária versatilidade e provável experiência anterior a Urântia em lidar com dificuldades planetárias e enfrentar situações de emergência mundial iminente.
114:7.7 (1257.7) Cada divisão do serviço celestial planetário tem direito a um corpo de ligação destes mortais com dignidade de destino. O mundo habitado mediano emprega setenta corpos de destino separados, os quais estão intimamente conectados com a condução supra-humana corrente dos assuntos mundiais. Em Urântia há doze corpos de reserva do destino, um para cada um dos grupos planetários de supervisão seráfica.
114:7.8 (1257.8) Os doze grupos de reservistas do destino de Urântia são compostos de habitantes mortais da esfera que foram treinados para numerosas posições cruciais na Terra e são mantidos de prontidão para agir em possíveis emergências planetárias. Este corpo combinado consiste agora de 962 pessoas. O corpo menor conta com 41 e o maior com 172. Com exceção de menos de uma vintena de personalidades de contato, os membros deste grupo singular são inteiramente inconscientes de sua preparação para possíveis funções em certas crises planetárias. Estes reservistas mortais são escolhidos pelo corpo ao qual ficam respectivamente vinculados e são por ele igualmente treinados e ensaiados na mente profunda pela técnica combinada do Ajustador do Pensamento e da ministração da guardiã seráfica. Muitas vezes, numerosas outras personalidades celestiais participam neste treinamento inconsciente e, em toda esta preparação especial, os interplanários prestam serviços valiosos e indispensáveis.
114:7.9 (1258.1) Em muitos mundos, as criaturas interplanárias secundárias mais bem adaptadas são capazes de atingir níveis variáveis de contato com os Ajustadores do Pensamento de certos mortais favoravelmente constituídos, por meio da hábil penetração nas mentes destes resididos. (E foi exatamente por uma combinação tão fortuita de ajustes cósmicos que estas revelações foram materializadas na língua inglesa em Urântia.) Tais mortais de contato em potencial dos mundos evolucionários são mobilizados nos numerosos corpos de reserva, e é, até certo ponto, por intermédio destes pequenos grupos de personalidades visionárias do futuro que a civilização espiritual avança e os Altíssimos são capazes de governar nos reinos dos homens. Os homens e mulheres deste corpo de reserva do destino, portanto, têm vários graus de contato com seus Ajustadores mediante a ministração intercedente das criaturas interplanárias; mas estes mesmos mortais são pouco conhecidos dos seus semelhantes, exceto naquelas raras emergências sociais e exigências espirituais em que estas personalidades reservistas funcionam para a prevenção do colapso da cultura evolutiva ou da extinção da luz da verdade viva. Em Urântia estes reservistas do destino raramente ficaram brasonados nas páginas da história humana.
114:7.10 (1258.2) Os reservistas atuam inconscientemente como conservadores da informação planetária essencial. Muitas vezes, aquando da morte de um reservista, uma transferência de certos dados vitais da mente do reservista moribundo para um sucessor mais jovem é feita por uma ligação dos dois Ajustadores do Pensamento. Os Ajustadores indubitavelmente funcionam de muitas outras maneiras desconhecidas para nós, em conexão com estes corpos de reserva.
114:7.11 (1258.3) Em Urântia o corpo de reserva do destino, embora não tenha um chefe permanente, tem seus próprios conselhos permanentes que constituem sua organização governante. Estes abrangem o conselho judiciário, o conselho de historicidade, o conselho de soberania política e muitos outros. De tempos em tempos, de acordo com a organização do corpo, chefes titulares (mortais) de todo o corpo de reserva têm sido comissionados por estes conselhos permanentes para funções específicas. O mandato de tais chefes reservistas é questão usualmente de algumas horas de duração, estando limitado ao cumprimento de alguma tarefa específica à mão.
114:7.12 (1258.4) O corpo de reserva de Urântia teve o seu maior número de membros nos dias dos adamitas e anditas, declinando continuamente com a diluição do sangue violeta e atingindo seu ponto mais baixo por volta da época de Pentecostes, desde a qual o número de membros do corpo de reserva tem aumentado constantemente.
114:7.13 (1258.5) (O corpo cósmico de reserva de cidadãos conscientes do universo em Urântia conta agora com mais de mil mortais cujo discernimento da cidadania cósmica transcende em muito a esfera de sua morada terrestre, mas estou proibido de revelar a real natureza da função deste grupo singular de seres humanos vivos.)
114:7.14 (1258.6) Os mortais de Urântia não deveriam permitir que o relativo isolamento espiritual de seu mundo de alguns dos circuitos do universo local produza um sentimento de deserção cósmica ou orfandade planetária. É operacional no planeta uma supervisão supra-humana muito definida e eficaz dos assuntos mundiais e dos destinos humanos.
114:7.15 (1258.7) Mas é verdade que vocês conseguem ter, na melhor das hipóteses, apenas uma ideia diminuta de um governo planetário ideal. Desde os primeiros tempos do Príncipe Planetário, Urântia tem sofrido com o abortamento do plano divino de crescimento mundial e desenvolvimento racial. Os mundos habitados leais de Satânia não são governados como Urântia. No entanto, comparados com os outros mundos isolados, seus governos planetários não têm sido tão inferiores; apenas um ou dois mundos podem ser considerados piores, e alguns podem ser ligeiramente melhores, mas a maioria está num plano de igualdade com vocês.
114:7.16 (1259.1) Ninguém no universo local parece saber quando terminará o estado incerto da administração planetária. Os Melquisedeques de Nébadon estão inclinados a opinar que pouca mudança ocorrerá no governo e administração planetária até a segunda vinda pessoal de Micael a Urântia. Sem dúvida, neste momento, se não antes, mudanças avassaladoras serão efetuadas na gestão planetária. Mas quanto à natureza de tais modificações da administração mundial, ninguém parece ser capaz de sequer conjecturar. Não há precedente para tal episódio em toda a história dos mundos habitados do universo de Nébadon. Entre as muitas coisas difíceis de entender a respeito do futuro governo de Urântia, uma proeminente é a localização no planeta de um circuito e sede divisional dos arcanjos.
114:7.17 (1259.2) O seu mundo isolado não está esquecido nos conselhos do universo. Urântia não é um órfão cósmico estigmatizado pelo pecado e banido do cuidado divino pela rebelião. Desde Uversa a Salvaciópolis e até Jerusém, mesmo em Havona e no Paraíso, todos sabem que nós estamos aqui; e vocês, mortais que agora habitam em Urântia, são amados com tanto amor e tão fielmente cuidados como se a esfera nunca tivesse sido traída por um Príncipe Planetário infiel, até mesmo mais. É eternamente verdade: “o próprio Pai os ama”.
114:7.18 (1259.3) [Apresentado pela Chefe das Serafinas estacionadas em Urântia.]
Paper 114
Seraphic Planetary Government
114:0.1 (1250.1) THE Most Highs rule in the kingdoms of men through many celestial forces and agencies but chiefly through the ministry of seraphim.
114:0.2 (1250.2) At noon today the roll call of planetary angels, guardians, and others on Urantia was 501,234,619 pairs of seraphim. There were assigned to my command two hundred seraphic hosts—597,196,800 pairs of seraphim, or 1,194,393,600 individual angels. The registry, however, shows 1,002,469,238 individuals; it follows therefore that 191,924,362 angels were absent from this world on transport, messenger, and death duty. (On Urantia there are about the same number of cherubim as seraphim, and they are similarly organized.)
114:0.3 (1250.3) Seraphim and their associated cherubim have much to do with the details of the superhuman government of a planet, especially of worlds which have been isolated by rebellion. The angels, ably assisted by the midwayers, function on Urantia as the actual supermaterial ministers who execute the mandates of the resident governor general and all his associates and subordinates. Seraphim as a class are occupied with many assignments other than those of personal and group guardianship.
114:0.4 (1250.4) Urantia is not without proper and effective supervision from the system, constellation, and universe rulers. But the planetary government is unlike that of any other world in the Satania system, even in all Nebadon. This uniqueness in your plan of supervision is due to a number of unusual circumstances:
114:0.5 (1250.5) 1. The life modification status of Urantia.
114:0.6 (1250.6) 2. The exigencies of the Lucifer rebellion.
114:0.7 (1250.7) 3. The disruptions of the Adamic default.
114:0.8 (1250.8) 4. The irregularities growing out of the fact that Urantia was one of the bestowal worlds of the Universe Sovereign. Michael of Nebadon is the Planetary Prince of Urantia.
114:0.9 (1250.9) 5. The special function of the twenty-four planetary directors.
114:0.10 (1250.10) 6. The location on the planet of an archangels’ circuit.
114:0.11 (1250.11) 7. The more recent designation of the onetime incarnated Machiventa Melchizedek as vicegerent Planetary Prince.
1. The Sovereignty of Urantia
114:1.1 (1250.12) The original sovereignty of Urantia was held in trust by the sovereign of the Satania system. It was first delegated by him to a joint commission of Melchizedeks and Life Carriers, and this group functioned on Urantia until the arrival of a regularly constituted Planetary Prince. Subsequent to the downfall of Prince Caligastia, at the time of the Lucifer rebellion, Urantia had no sure and settled relationship with the local universe and its administrative divisions until the completion of Michael’s bestowal in the flesh, when he was proclaimed, by the Union of Days, Planetary Prince of Urantia. Such a proclamation in surety and in principle forever settled the status of your world, but in practice the Sovereign Creator Son made no gesture of personal administration of the planet aside from the establishment of the Jerusem commission of twenty-four former Urantians with authority to represent him in the government of Urantia and all other quarantined planets in the system. One of this council is now always resident on Urantia as resident governor general.
114:1.2 (1251.1) Vicegerent authority to act for Michael as Planetary Prince has been recently vested in Machiventa Melchizedek, but this Son of the local universe has made not the slightest move toward modifying the present planetary regime of the successive administrations of the resident governors general.
114:1.3 (1251.2) There is little likelihood that any marked change will be made in the government of Urantia during the present dispensation unless the vicegerent Planetary Prince should arrive to assume his titular responsibilities. It appears to certain of our associates that at some time in the near future the plan of sending one of the twenty-four counselors to Urantia to act as governor general will be superseded by the formal arrival of Machiventa Melchizedek with the vicegerent mandate of the sovereignty of Urantia. As acting Planetary Prince he would undoubtedly continue in charge of the planet until the final adjudication of the Lucifer rebellion and probably on into the distant future of planetary settlement in light and life.
114:1.4 (1251.3) Some believe that Machiventa will not come to take personal direction of Urantian affairs until the end of the current dispensation. Others hold that the vicegerent Prince may not come, as such, until Michael sometime returns to Urantia as he promised when still in the flesh. Still others, including this narrator, look for Melchizedek’s appearance any day or hour.
2. The Board of Planetary Supervisors
114:2.1 (1251.4) Since the times of Michael’s bestowal on your world the general management of Urantia has been intrusted to a special group on Jerusem of twenty-four onetime Urantians. Qualification for membership on this commission is unknown to us, but we have observed that those who have been thus commissioned have all been contributors to the enlarging sovereignty of the Supreme in the system of Satania. By nature they were all real leaders when they functioned on Urantia, and (excepting Machiventa Melchizedek) these qualities of leadership have been further augmented by mansion world experience and supplemented by the training of Jerusem citizenship. Members are nominated to the twenty-four by the cabinet of Lanaforge, seconded by the Most Highs of Edentia, approved by the Assigned Sentinel of Jerusem, and appointed by Gabriel of Salvington in accordance with the mandate of Michael. The temporary appointees function just as fully as do the permanent members of this commission of special supervisors.
114:2.2 (1251.5) This board of planetary directors is especially concerned with the supervision of those activities on this world which result from the fact that Michael here experienced his terminal bestowal. They are kept in close and immediate touch with Michael by the liaison activities of a certain Brilliant Evening Star, the identical being who attended upon Jesus throughout the mortal bestowal.
114:2.3 (1252.1) At the present time one John, known to you as “the Baptist,” is chairman of this council when it is in session on Jerusem. But the ex officio head of this council is the Assigned Sentinel of Satania, the direct and personal representative of the Associate Inspector on Salvington and of the Supreme Executive of Orvonton.
114:2.4 (1252.2) The members of this same commission of former Urantians also act as advisory supervisors of the thirty-six other rebellion-isolated worlds of the system; they perform a very valuable service in keeping Lanaforge, the System Sovereign, in close and sympathetic touch with the affairs of these planets, which still remain more or less under the overcontrol of the Constellation Fathers of Norlatiadek. These twenty-four counselors make frequent trips as individuals to each of the quarantined planets, especially to Urantia.
114:2.5 (1252.3) Each of the other isolated worlds is advised by similar and varying sized commissions of its onetime inhabitants, but these other commissions are subordinate to the Urantian group of twenty-four. While the members of the latter commission are thus actively interested in every phase of human progress on each quarantined world in Satania, they are especially and particularly concerned with the welfare and advancement of the mortal races of Urantia, for they immediately and directly supervise the affairs of none of the planets except Urantia, and even here their authority is not complete excepting in certain domains concerned with mortal survival.
114:2.6 (1252.4) No one knows how long these twenty-four Urantia counselors will continue in their present status, detached from the regular program of universe activities. They will no doubt continue to serve in their present capacities until some change in planetary status ensues, such as the end of a dispensation, the assumption of full authority by Machiventa Melchizedek, the final adjudication of the Lucifer rebellion, or the reappearance of Michael on the world of his final bestowal. The present resident governor general of Urantia seems inclined to the opinion that all but Machiventa may be released for Paradise ascension the moment the system of Satania is restored to the constellation circuits. But other opinions are also current.
3. The Resident Governor General
114:3.1 (1252.5) Every one hundred years of Urantia time, the Jerusem corps of twenty-four planetary supervisors designate one of their number to sojourn on your world to act as their executive representative, as resident governor general. During the times of the preparation of these narratives this executive officer was changed, the nineteenth so to serve being succeeded by the twentieth. The name of the current planetary supervisor is withheld from you only because mortal man is so prone to venerate, even to deify, his extraordinary compatriots and superhuman superiors.
114:3.2 (1252.6) The resident governor general has no actual personal authority in the management of world affairs except as the representative of the twenty-four Jerusem counselors. He acts as the co-ordinator of superhuman administration and is the respected head and universally recognized leader of the celestial beings functioning on Urantia. All orders of angelic hosts regard him as their co-ordinating director, while the United Midwayers, since the departure of 1-2-3 the first to become one of the twenty-four counselors, really look upon the successive governors general as their planetary fathers.
114:3.3 (1253.1) Although the governor general does not possess actual and personal authority on the planet, he hands down scores of rulings and decisions each day which are accepted as final by all personalities concerned. He is much more of a fatherly adviser than a technical ruler. In certain ways he functions as would a Planetary Prince, but his administration much more closely resembles that of the Material Sons.
114:3.4 (1253.2) The Urantia government is represented in the councils of Jerusem in accordance with an arrangement whereby the returning governor general sits as a temporary member of the System Sovereign’s cabinet of Planetary Princes. It was expected, when Machiventa was designated vicegerent Prince, that he would immediately assume his place in the council of the Planetary Princes of Satania, but thus far he has made no gesture in this direction.
114:3.5 (1253.3) The supermaterial government of Urantia does not maintain a very close organic relationship with the higher units of the local universe. In a way, the resident governor general represents Salvington as well as Jerusem since he acts on behalf of the twenty-four counselors, who are directly representative of Michael and Gabriel. And being a Jerusem citizen, the planetary governor can function as a spokesman for the System Sovereign. The constellation authorities are represented directly by a Vorondadek Son, the Edentia observer.
4. The Most High Observer
114:4.1 (1253.4) The sovereignty of Urantia is further complicated by the onetime arbitrary seizure of planetary authority by the government of Norlatiadek shortly after the planetary rebellion. There is still resident on Urantia a Vorondadek Son, an observer for the Most Highs of Edentia and, in the absence of direct action by Michael, trustee of planetary sovereignty. The present Most High observer (and sometime regent) is the twenty-third thus to serve on Urantia.
114:4.2 (1253.5) There are certain groups of planetary problems which are still under the control of the Most Highs of Edentia, jurisdiction over them having been seized at the time of the Lucifer rebellion. Authority in these matters is exercised by a Vorondadek Son, the Norlatiadek observer, who maintains very close advisory relations with the planetary supervisors. The race commissioners are very active on Urantia, and their various group chiefs are informally attached to the resident Vorondadek observer, who acts as their advisory director.
114:4.3 (1253.6) In a crisis the actual and sovereign head of the government, excepting in certain purely spiritual matters, would be this Vorondadek Son of Edentia now on observation duty. (In these exclusively spiritual problems and in certain purely personal matters, the supreme authority seems to be vested in the commanding archangel attached to the divisional headquarters of that order which was recently established on Urantia.)
114:4.4 (1253.7) A Most High observer is empowered, at his discretion, to seize the planetary government in times of grave planetary crises, and it is of record that this has happened thirty-three times in the history of Urantia. At such times the Most High observer functions as the Most High regent, exercising unquestioned authority over all ministers and administrators resident on the planet excepting only the divisional organization of the archangels.
114:4.5 (1253.8) Vorondadek regencies are not peculiar to rebellion-isolated planets, for the Most Highs may intervene at any time in the affairs of the inhabited worlds, interposing the superior wisdom of the constellation rulers in the affairs of the kingdoms of men.
5. The Planetary Government
114:5.1 (1254.1) The actual administration of Urantia is indeed difficult to describe. There exists no formal government along the lines of universe organization, such as separate legislative, executive, and judicial departments. The twenty-four counselors come the nearest to being the legislative branch of the planetary government. The governor general is a provisional and advisory chief executive with the veto power resident in the Most High observer. And there are no absolutely authoritative judicial powers operative on the planet—only the conciliating commissions.
114:5.2 (1254.2) A majority of the problems involving seraphim and midwayers are, by mutual consent, decided by the governor general. But except when voicing the mandates of the twenty-four counselors, his rulings are all subject to appeal to conciliating commissions, to local authorities constituted for planetary function, or even to the System Sovereign of Satania.
114:5.3 (1254.3) The absence of the corporeal staff of a Planetary Prince and the material regime of an Adamic Son and Daughter is partially compensated by the special ministry of seraphim and by the unusual services of the midway creatures. The absence of the Planetary Prince is effectively compensated by the triune presence of the archangels, the Most High observer, and the governor general.
114:5.4 (1254.4) This rather loosely organized and somewhat personally administered planetary government is more than expectedly effective because of the timesaving assistance of the archangels and their ever-ready circuit, which is so frequently utilized in planetary emergencies and administrative difficulties. Technically, the planet is still spiritually isolated in the Norlatiadek circuits, but in an emergency this handicap can now be circumvented through utilization of the archangels’ circuit. Planetary isolation is, of course, of little concern to individual mortals since the pouring out of the Spirit of Truth upon all flesh nineteen hundred years ago.
114:5.5 (1254.5) Each administrative day on Urantia begins with a consultative conference, which is attended by the governor general, the planetary chief of archangels, the Most High observer, the supervising supernaphim, the chief of resident Life Carriers, and invited guests from among the high Sons of the universe or from among certain of the student visitors who may chance to be sojourning on the planet.
114:5.6 (1254.6) The direct administrative cabinet of the governor general consists of twelve seraphim, the acting chiefs of the twelve groups of special angels functioning as the immediate superhuman directors of planetary progress and stability.
6. The Master Seraphim of Planetary Supervision
114:6.1 (1254.7) When the first governor general arrived on Urantia, concurrent with the outpouring of the Spirit of Truth, he was accompanied by twelve corps of special seraphim, Seraphington graduates, who were immediately assigned to certain special planetary services. These exalted angels are known as the master seraphim of planetary supervision and are, aside from the overcontrol of the planetary Most High observer, under the immediate direction of the resident governor general.
114:6.2 (1255.1) These twelve groups of angels, while functioning under the general supervision of the resident governor general, are immediately directed by the seraphic council of twelve, the acting chiefs of each group. This council also serves as the volunteer cabinet of the resident governor general.
114:6.3 (1255.2) As planetary chief of seraphim, I preside over this council of seraphic chiefs, and I am a volunteer supernaphim of the primary order serving on Urantia as the successor of the onetime chief of the angelic hosts of the planet who defaulted at the time of the Caligastia secession.
114:6.4 (1255.3) The twelve corps of the master seraphim of planetary supervision are functional on Urantia as follows:
114:6.5 (1255.4) 1. The epochal angels. These are the angels of the current age, the dispensational group. These celestial ministers are intrusted with the oversight and direction of the affairs of each generation as they are designed to fit into the mosaic of the age in which they occur. The present corps of epochal angels serving on Urantia is the third group assigned to the planet during the current dispensation.
114:6.6 (1255.5) 2. The progress angels. These seraphim are intrusted with the task of initiating the evolutionary progress of the successive social ages. They foster the development of the inherent progressive trend of evolutionary creatures; they labor incessantly to make things what they ought to be. The group now on duty is the second to be assigned to the planet.
114:6.7 (1255.6) 3. The religious guardians. These are the “angels of the churches,” the earnest contenders for that which is and has been. They endeavor to maintain the ideals of that which has survived for the sake of the safe transit of moral values from one epoch to another. They are the checkmates of the angels of progress, all the while seeking to translate from one generation to another the imperishable values of the old and passing forms into the new and therefore less stabilized patterns of thought and conduct. These angels do contend for spiritual forms, but they are not the source of ultrasectarianism and meaningless controversial divisions of professed religionists. The corps now functioning on Urantia is the fifth thus to serve.
114:6.8 (1255.7) 4. The angels of nation life. These are the “angels of the trumpets,” directors of the political performances of Urantia national life. The group now functioning in the overcontrol of international relations is the fourth corps to serve on the planet. It is particularly through the ministry of this seraphic division that “the Most Highs rule in the kingdoms of men.”
114:6.9 (1255.8) 5. The angels of the races. Those who work for the conservation of the evolutionary races of time, regardless of their political entanglements and religious groupings. On Urantia there are remnants of nine human races which have commingled and combined into the people of modern times. These seraphim are closely associated with the ministry of the race commissioners, and the group now on Urantia is the original corps assigned to the planet soon after the day of Pentecost.
114:6.10 (1255.9) 6. The angels of the future. These are the projection angels, who forecast a future age and plan for the realization of the better things of a new and advancing dispensation; they are the architects of the successive eras. The group now on the planet has thus functioned since the beginning of the current dispensation.
114:6.11 (1256.1) 7. The angels of enlightenment. Urantia is now receiving the help of the third corps of seraphim dedicated to the fostering of planetary education. These angels are occupied with mental and moral training as it concerns individuals, families, groups, schools, communities, nations, and whole races.
114:6.12 (1256.2) 8. The angels of health. These are the seraphic ministers assigned to the assistance of those mortal agencies dedicated to the promotion of health and the prevention of disease. The present corps is the sixth group to serve during this dispensation.
114:6.13 (1256.3) 9. The home seraphim. Urantia now enjoys the services of the fifth group of angelic ministers dedicated to the preservation and advancement of the home, the basic institution of human civilization.
114:6.14 (1256.4) 10. The angels of industry. This seraphic group is concerned with fostering industrial development and improving economic conditions among the Urantia peoples. This corps has been seven times changed since the bestowal of Michael.
114:6.15 (1256.5) 11. The angels of diversion. These are the seraphim who foster the values of play, humor, and rest. They ever seek to uplift man’s recreational diversions and thus to promote the more profitable utilization of human leisure. The present corps is the third of that order to minister on Urantia.
114:6.16 (1256.6) 12. The angels of superhuman ministry. These are the angels of the angels, those seraphim who are assigned to the ministry of all other superhuman life on the planet, temporary or permanent. This corps has served since the beginning of the current dispensation.
114:6.17 (1256.7) When these groups of master seraphim disagree in matters of planetary policy or procedure, their differences are usually composed by the governor general, but all his rulings are subject to appeal in accordance with the nature and gravity of the issues involved in the disagreement.
114:6.18 (1256.8) None of these angelic groups exercise direct or arbitrary control over the domains of their assignment. They cannot fully control the affairs of their respective realms of action, but they can and do so manipulate planetary conditions and so associate circumstances as favorably to influence the spheres of human activity to which they are attached.
114:6.19 (1256.9) The master seraphim of planetary supervision utilize many agencies for the prosecution of their missions. They function as ideational clearinghouses, mind focalizers, and project promoters. While unable to inject new and higher conceptions into human minds, they often act to intensify some higher ideal which has already appeared within a human intellect.
114:6.20 (1256.10) But aside from these many means of positive action, the master seraphim insure planetary progress against vital jeopardy through the mobilization, training, and maintenance of the reserve corps of destiny. The chief function of these reservists is to insure against breakdown of evolutionary progress; they are the provisions which the celestial forces have made against surprise; they are the guarantees against disaster.
7. The Reserve Corps of Destiny
114:7.1 (1257.1) The reserve corps of destiny consists of living men and women who have been admitted to the special service of the superhuman administration of world affairs. This corps is made up of the men and women of each generation who are chosen by the spirit directors of the realm to assist in the conduct of the ministry of mercy and wisdom to the children of time on the evolutionary worlds. It is the general practice in the conduct of the affairs of the ascension plans to begin this liaison utilization of mortal will creatures immediately they are competent and trustworthy to assume such responsibilities. Accordingly, as soon as men and women appear on the stage of temporal action with sufficient mental capacity, adequate moral status, and requisite spirituality, they are quickly assigned to the appropriate celestial group of planetary personalities as human liaisons, mortal assistants.
114:7.2 (1257.2) When human beings are chosen as protectors of planetary destiny, when they become pivotal individuals in the plans which the world administrators are prosecuting, at that time the planetary chief of seraphim confirms their temporal attachment to the seraphic corps and appoints personal destiny guardians to serve with these mortal reservists. All reservists have self-conscious Adjusters, and most of them function in the higher cosmic circles of intellectual achievement and spiritual attainment.
114:7.3 (1257.3) Mortals of the realm are chosen for service in the reserve corps of destiny on the inhabited worlds because of:
114:7.4 (1257.4) 1. Special capacity for being secretly rehearsed for numerous possible emergency missions in the conduct of various activities of world affairs.
114:7.5 (1257.5) 2. Wholehearted dedication to some special social, economic, political, spiritual, or other cause, coupled with willingness to serve without human recognition and rewards.
114:7.6 (1257.6) 3. The possession of a Thought Adjuster of extraordinary versatility and probable pre-Urantia experience in coping with planetary difficulties and contending with impending world emergency situations.
114:7.7 (1257.7) Each division of planetary celestial service is entitled to a liaison corps of these mortals of destiny standing. The average inhabited world employs seventy separate corps of destiny, which are intimately connected with the superhuman current conduct of world affairs. On Urantia there are twelve reserve corps of destiny, one for each of the planetary groups of seraphic supervision.
114:7.8 (1257.8) The twelve groups of Urantia destiny reservists are composed of mortal inhabitants of the sphere who have been rehearsed for numerous crucial positions on earth and are held in readiness to act in possible planetary emergencies. This combined corps now consists of 962 persons. The smallest corps numbers 41 and the largest 172. With the exception of less than a score of contact personalities, the members of this unique group are wholly unconscious of their preparation for possible function in certain planetary crises. These mortal reservists are chosen by the corps to which they are respectively attached and are likewise trained and rehearsed in the deep mind by the combined technique of Thought Adjuster and seraphic guardian ministry. Many times numerous other celestial personalities participate in this unconscious training, and in all this special preparation the midwayers perform valuable and indispensable services.
114:7.9 (1258.1) On many worlds the better adapted secondary midway creatures are able to attain varying degrees of contact with the Thought Adjusters of certain favorably constituted mortals through the skillful penetration of the minds of the latters’ indwelling. (And it was by just such a fortuitous combination of cosmic adjustments that these revelations were materialized in the English language on Urantia.) Such potential contact mortals of the evolutionary worlds are mobilized in the numerous reserve corps, and it is, to a certain extent, through these small groups of forward-looking personalities that spiritual civilization is advanced and the Most Highs are able to rule in the kingdoms of men. The men and women of these reserve corps of destiny thus have various degrees of contact with their Adjusters through the intervening ministry of the midway creatures; but these same mortals are little known to their fellows except in those rare social emergencies and spiritual exigencies wherein these reserve personalities function for the prevention of the breakdown of evolutionary culture or the extinction of the light of living truth. On Urantia these reservists of destiny have seldom been emblazoned on the pages of human history.
114:7.10 (1258.2) The reservists unconsciously act as conservators of essential planetary information. Many times, upon the death of a reservist, a transfer of certain vital data from the mind of the dying reservist to a younger successor is made by a liaison of the two Thought Adjusters. The Adjusters undoubtedly function in many other ways unknown to us, in connection with these reserve corps.
114:7.11 (1258.3) On Urantia the reserve corps of destiny, though having no permanent head, does have its own permanent councils which constitute its governing organization. These embrace the judiciary council, the historicity council, the council on political sovereignty, and many others. From time to time, in accordance with the corps organization, titular (mortal) heads of the whole reserve corps have been commissioned by these permanent councils for specific function. The tenure of such reservist chiefs is usually a matter of a few hours’ duration, being limited to the accomplishment of some specific task at hand.
114:7.12 (1258.4) The Urantia reserve corps had its largest membership in the days of the Adamites and Andites, steadily declining with the dilution of the violet blood and reaching its low point around the time of Pentecost, since which time reserve corps membership has steadily increased.
114:7.13 (1258.5) (The cosmic reserve corps of universe-conscious citizens on Urantia now numbers over one thousand mortals whose insight of cosmic citizenship far transcends the sphere of their terrestrial abode, but I am forbidden to reveal the real nature of the function of this unique group of living human beings.)
114:7.14 (1258.6) Urantia mortals should not allow the comparative spiritual isolation of their world from certain of the local universe circuits to produce a feeling of cosmic desertion or planetary orphanage. There is operative on the planet a very definite and effective superhuman supervision of world affairs and human destinies.
114:7.15 (1258.7) But it is true that you can have, at best, only a meager idea of an ideal planetary government. Since the early times of the Planetary Prince, Urantia has suffered from the miscarriage of the divine plan of world growth and racial development. The loyal inhabited worlds of Satania are not governed as is Urantia. Nevertheless, compared with the other isolated worlds, your planetary governments have not been so inferior; only one or two worlds may be said to be worse, and a few may be slightly better, but the majority are on a plane of equality with you.
114:7.16 (1259.1) No one in the local universe seems to know when the unsettled status of the planetary administration will terminate. The Nebadon Melchizedeks are inclined to the opinion that little change will occur in the planetary government and administration until Michael’s second personal arrival on Urantia. Undoubtedly at this time, if not before, sweeping changes will be effected in planetary management. But as to the nature of such modifications of world administration, no one seems to be able even to conjecture. There is no precedent for such an episode in all the history of the inhabited worlds of the universe of Nebadon. Among the many things difficult to understand concerning the future government of Urantia, a prominent one is the location on the planet of a circuit and divisional headquarters of the archangels.
114:7.17 (1259.2) Your isolated world is not forgotten in the counsels of the universe. Urantia is not a cosmic orphan stigmatized by sin and shut away from divine watchcare by rebellion. From Uversa to Salvington and on down to Jerusem, even in Havona and on Paradise, they all know we are here; and you mortals now dwelling on Urantia are just as lovingly cherished and just as faithfully watched over as if the sphere had never been betrayed by a faithless Planetary Prince, even more so. It is eternally true, “the Father himself loves you.”
114:7.18 (1259.3) [Presented by the Chief of Seraphim stationed on Urantia.]
Documento 114
O Governo Seráfico Planetário
114:0.1 (1250.1) OS ALTÍSSIMOS governam nos reinos dos homens por meio de forças, agentes e agências celestes, mas principalmente por meio da ministração dos serafins.
114:0.2 (1250.2) Ao meio-dia de hoje, a lista de chamada dos anjos planetários, guardiães e outros, em Urântia, foi de 501 234 619 pares de serafins. Foram designadas ao meu comando duzentas hostes seráficas — 597 196 800 pares de serafins, ou 1 194 393 600 anjos individuais. O registro, contudo, mostra 1 002 469 238 indivíduos; conseqüentemente, 191 924 362 anjos estiveram ausentes desse mundo, para fazer transporte, como mensageiros e em dever devido a mortes. (Em Urântia há aproximadamente o mesmo número de serafins e de querubins; e são organizados de modo similar.)
114:0.3 (1250.3) Os serafins e os seus querubins solidários têm muito a ver com os detalhes do governo supra-humano de um planeta, especialmente em mundos que foram isolados pela rebelião. Os anjos, habilmente ajudados pelos seres intermediários, funcionam em Urântia, de fato, como os ministros supramateriais que executam os mandados do governador-geral residente e de todos os seus colaboradores e subordinados. Os serafins, como uma classe, estão ocupados com muitos outros compromissos, além daqueles de guarda pessoal ou grupal.
114:0.4 (1250.4) Urântia não está sem um supervisionamento próprio e efetivo dos governantes do sistema, da constelação e do universo. Contudo, o governo deste planeta é diferente do de qualquer outro mundo do sistema de Satânia, e mesmo de Nébadon. Essa singularidade, no vosso plano de supervisão, deve-se a uma série de circunstâncias pouco comuns:
114:0.5 (1250.5) 1. Ao status de Urântia ser um planeta de modificação de vida.
114:0.6 (1250.6) 2. Às premências geradas pela rebelião de Lúcifer.
114:0.7 (1250.7) 3. Às descontinuidades ocasionadas pela falta Adâmica.
114:0.8 (1250.8) 4. Às irregularidades advindas do fato de Urântia haver sido um dos mundos de auto-outorga do Soberano do Universo, Michael de Nébadon, e atual Príncipe Planetário de Urântia.
114:0.9 (1250.9) 5. À função especial dos vinte e quatro diretores planetários.
114:0.10 (1250.10) 6. À existência, no planeta, de um circuito de arcanjos.
114:0.11 (1250.11) 7. À designação, mais recente, de Maquiventa Melquisedeque, já encarnado anteriormente, como Príncipe Planetário vice-regente.
1. O Soberano de Urântia
114:1.1 (1250.12) A soberania original de Urântia foi mantida nas mãos do soberano do sistema de Satânia. Inicialmente, delegada por ele a uma comissão conjunta de Melquisedeques e Portadores da Vida, esse grupo funcionou em Urântia até a chegada de um Príncipe Planetário, regularmente constituído. Após a queda do Príncipe Caligástia, à época da rebelião de Lúcifer, Urântia não manteve uma relação segura e estabelecida com o universo local e as suas divisões administrativas, até a consumação da auto-outorga de Michael na carne, quando ele foi proclamado Príncipe Planetário de Urântia, pelo União dos Dias. Tal proclamação, em princípio e com certeza, estabeleceu para sempre o status do vosso mundo, mas, na prática, o Filho Criador Soberano não fez nenhum gesto para a administração pessoal do planeta, a não ser por estabelecer uma comissão em Jerusém, de vinte e quatro outrora urantianos, com autoridade para representá-lo no governo de Urântia e de todos os outros planetas em quarentena, no sistema. Um dos seres desse conselho agora reside permanentemente em Urântia, como governador-geral residente.
114:1.2 (1251.1) Recentemente, foi conferida a Maquiventa Melquisedeque a autoridade de vice-regente, para atuar em nome de Michael, como Príncipe Planetário, mas esse filho do universo local não tomou medida alguma no sentido de modificar o atual regime planetário, que vem de administrações sucessivas dos governadores-gerais residentes.
114:1.3 (1251.2) Há pouca chance de que qualquer mudança marcante seja efetuada no governo de Urântia durante a presente dispensação, a menos que o Príncipe Planetário vice-regente venha para assumir as suas responsabilidades titulares. Quer parecer a alguns dos nossos colegas que em algum momento, no futuro próximo, o plano de enviar um dos vinte e quatro conselheiros a Urântia, para atuar como governador-geral, será substituído pela chegada formal de Maquiventa Melquisedeque, com o seu mandado de vice-regente na soberania de Urântia. Como Príncipe Planetário efetivo, ele continuaria, indubitavelmente, respondendo pelo planeta, até o julgamento final da rebelião de Lúcifer, e provavelmente continuaria até um futuro distante, quando do estabelecimento do planeta em luz e vida.
114:1.4 (1251.3) Alguns acreditam que Maquiventa não virá para assumir pessoalmente a direção dos assuntos urantianos até o fim da dispensação corrente. Outros sustentam que o Príncipe vice-regente pode não vir, como tal, até que Michael retorne em algum momento a Urântia, como prometeu, quando ainda na carne. Outros ainda, inclusive este narrador, aguardam o aparecimento de Melquisedeque a qualquer dia e hora.
2. A Junta de Supervisores Planetários
114:2.1 (1251.4) Desde os tempos da auto-outorga de Michael no vosso mundo, a administração geral de Urântia tem sido confiada a um grupo especial de Jerusém, de vinte e quatro ex-habitantes de Urântia. A qualificação para ser membro dessa comissão não é conhecida por nós, mas temos observado que todos aqueles que têm sido indicados para ela têm contribuído para o crescimento da soberania do Supremo, no sistema de Satânia. Por natureza, todos eles foram líderes reais quando funcionaram em Urântia (à exceção de Maquiventa Melquisedeque) e essas qualidades de liderança têm sido aumentadas pela experiência nos mundos das mansões e suplementadas pelo aperfeiçoamento da cidadania de Jerusém. Os membros dos vinte e quatro [também chamados “os quatro e vinte”] são indicados pelo gabinete de Lanaforge, secundado pelos Altíssimos de Edêntia, aprovados pela Sentinela Designada de Jerusém, e escolhidos por Gabriel de Sálvington, de acordo com o mandado de Michael. Aqueles que forem apontados temporariamente funcionam tão plenamente quanto os membros permanentes dessa comissão de supervisores especiais.
114:2.2 (1251.5) Essa junta de diretores planetários ocupa-se especialmente da supervisão daquelas atividades que, neste mundo, resultam do fato de que aqui Michael experienciou a sua auto-outorga final. Eles mantêm-se em contato estreito e imediato com Michael, por meio das atividades de ligação de um certo Brilhante Estrela Vespertino, idêntico ao mesmo ser que acompanhou Jesus na sua auto-outorga mortal.
114:2.3 (1252.1) Nos tempos presentes, um certo João, conhecido de vós como o “Batista”, preside a esse conselho quando se reúne em Jerusém. No entanto, o dirigente ex officio desse conselho é a Sentinela Designada de Satânia, ou representante direta e pessoal do Inspetor Associado em Sálvington e do Executivo Supremo de Orvônton.
114:2.4 (1252.2) Os membros dessa mesma comissão de ex-habitantes de Urântia também agem como supervisores assessores dos outros trinta e seis mundos do sistema, isolados por causa da rebelião; eles prestam um serviço valioso, mantendo Lanaforge, o Soberano do Sistema, em contato estreito e compassivo com os assuntos desses planetas, que ainda permanecem mais ou menos sob o supercontole dos Pais da Constelação de Norlatiadeque. Esses “vinte e quatro” conselheiros fazem freqüentes viagens individuais a cada um dos planetas em quarentena, especialmente a Urântia.
114:2.5 (1252.3) Cada um dos outros mundos isolados é aconselhado por comissões semelhantes e de número variável de ex-habitantes, mas essas outras comissões estão subordinadas ao grupo dos vinte e quatro de Urântia. Ao mesmo tempo em que os membros desta última comissão estão ativamente interessados em cada fase do progresso humano, em cada mundo em quarentena de Satânia, eles estão preocupados, especial e particularmente, com o bem-estar e o avanço das raças mortais de Urântia, pois eles não supervisionam imediata e diretamente os assuntos de nenhum outro planeta, exceto Urântia, e mesmo aqui, a sua autoridade não é total, exceto em certos domínios vinculados à sobrevivência mortal.
114:2.6 (1252.4) Ninguém sabe por quanto tempo esses vinte e quatro conselheiros de Urântia continuarão no seu status atual, separados do programa regular de atividades no universo. Eles continuarão, sem dúvida, a servir nas suas funções atuais, até que se produza alguma mudança no status planetário, tal como o fim de uma dispensação ou a posse da autoridade total por parte de Maquiventa Melquisedeque, ou a decisão final no julgamento da rebelião de Lúcifer, ou o reaparecimento de Michael, no mundo da sua última auto-outorga. O atual governador-geral residente de Urântia parece inclinado à opinião de que todos, exceto Maquiventa, possam ser liberados das suas funções, para ascender ao Paraíso, no momento em que o sistema de Satânia for reintegrado aos circuitos da constelação. Contudo, existem também outras opiniões.
3. O Governador-Geral Residente
114:3.1 (1252.5) A cada cem anos do tempo de Urântia, o corpo de vinte e quatro supervisores planetários de Jerusém designa um, entre eles, para permanecer no vosso mundo e atuar como representante executivo deles, na função de governador-geral residente. Durante os tempos da preparação destas narrativas, esse oficial executivo, o décimo nono a servir como tal, foi mudado e foi sucedido pelo vigésimo. O nome do supervisor planetário atual é ocultado de vós, apenas porque o homem mortal tende a venerar e até mesmo a deificar os seus compatriotas extraordinários e superiores supra-humanos.
114:3.2 (1252.6) O governador-geral residente não tem nenhuma autoridade pessoal de fato, na administração dos assuntos do mundo, exceto como representante dos vinte e quatro conselheiros de Jerusém. Ele atua como coordenador da administração supra-humana e é o líder respeitado e o líder universalmente reconhecido dos seres celestes que atuam em Urântia. Todas as ordens de hostes angélicas consideram-no como o seu diretor coordenador, ao passo que, desde a partida de 1-2-3, o primeiro, o qual se tornou um dos vinte e quatro conselheiros, os seres intermediários unidos realmente consideram os sucessivos governadores-gerais como seus pais planetários.
114:3.3 (1253.1) Embora o governador-geral não possua autoridade pessoal de fato no planeta, ele emite, todo dia, dezenas de regulamentações e decisões, aceitas como finais pelas personalidades envolvidas. Ele é muito mais como um pai que aconselha, do que tecnicamente um mandatário formal. De certo modo, ele funciona como um Príncipe Planetário, mas a sua administração assemelha-se em muito àquela dos Filhos Materiais.
114:3.4 (1253.2) O governo de Urântia é representado, nos conselhos de Jerusém, de acordo com um arranjo por meio do qual o governador-geral que para lá retorna assenta-se como um membro temporário do gabinete do Soberano do Sistema, composto pelos Príncipes Planetários. Era esperado que, quando Maquiventa fosse designado Príncipe vice-regente, ele assumisse imediatamente o seu lugar no conselho dos Príncipes Planetários de Satânia, mas até o momento ele não fez nenhuma menção nesse sentido.
114:3.5 (1253.3) O governo supramaterial de Urântia não mantém uma relação orgânica muito estreita com as unidades mais altas do universo local. De um certo modo, o governador-geral residente representa Sálvington, bem como Jerusém, pois ele atua em nome dos vinte e quatro conselheiros, que são os representantes diretos de Michael e de Gabriel. E, sendo um cidadão de Jerusém, o governador planetário pode funcionar como porta-voz do Soberano do Sistema. As autoridades da constelação são representadas diretamente por um Filho Vorondadeque, o observador de Edêntia.
4. O Observador Altíssimo
114:4.1 (1253.4) A soberania de Urântia torna-se ainda mais complicada pelo embargo arbitrário da autoridade planetária, da parte do governo de Norlatiadeque, pouco depois da rebelião planetária. Há, ainda, residente em Urântia, um Filho Vorondadeque, um observador em nome dos Altíssimos de Edêntia, o qual, na ausência de uma ação direta de Michael, é o fiel encarregado da soberania planetária. O observador atual dos Altíssimos (e ex-regente) é o vigésimo terceiro a servir, dessa forma, em Urântia.
114:4.2 (1253.5) Há certos tipos de problemas planetários que ainda estão sob o controle dos Altíssimos de Edêntia, pois a jurisdição sobre eles foi tomada no tempo da rebelião de Lúcifer. A autoridade nessas questões é exercida por um Filho Vorondadeque, o observador de Norlatiadeque, que mantém relações bastante estreitas de aconselhamento junto com os supervisores planetários. Os comissionados da raça são muito ativos em Urântia, e os seus vários chefes de grupo estão informalmente ligados ao observador Vorondadeque, que atua como o seu diretor conselheiro.
114:4.3 (1253.6) Numa crise, o factual dirigente e soberano do governo, exceto para os casos de questões puramente espirituais, seria esse Filho Vorondadeque de Edêntia, agora na posição de observador. (No caso de problemas puramente espirituais e para certas questões puramente pessoais, a autoridade suprema parece haver sido conferida ao arcanjo em comando, agregado da sede-central divisional dessa ordem, recentemente estabelecida em Urântia.)
114:4.4 (1253.7) Um observador Altíssimo detém o poder de tomar nas suas mãos, caso assim decida, o governo planetário em tempos de crise planetária grave, e os registros mostram que isso já aconteceu, trinta e três vezes, na história de Urântia. Em tais momentos, o observador Altíssimo funciona como regente Altíssimo exercendo autoridade inquestionável sobre todos os ministradores e administradores, residentes no planeta, excetuando-se apenas a organização divisional dos arcanjos.
114:4.5 (1253.8) As regências dos Vorondadeques não são peculiares aos planetas isolados pela rebelião, pois os Altíssimos podem intervir a qualquer tempo nos assuntos em tais mundos habitados, interpondo a sabedoria superior dos governantes da constelação aos assuntos dos reinos dos humanos.
5. O Governo Planetário
114:5.1 (1254.1) A administração de fato, em Urântia, é realmente difícil de descrever. Não existe nenhum governo formal que siga as linhas da organização do universo, como, por exemplo, a separação entre os setores legislativo, executivo e judiciário. Os vinte e quatro conselheiros aproximam-se o mais possível de uma ramificação legislativa do governo planetário. O governador-geral é um chefe executivo provisório e de assessoria, permanecendo o poder do veto com o observador Altíssimo. E não há absolutamente nenhum poder judiciário com autoridade operativa no planeta — apenas as comissões conciliatórias.
114:5.2 (1254.2) A maioria dos problemas que envolve os serafins e os seres intermediários é, por consenso mútuo, decidida pelo governador-geral. No entanto, exceto quando pronuncia os mandados dos vinte e quatro conselheiros, todas as suas decisões estão sujeitas a apelações, às comissões conciliatórias, a autoridades locais, constituídas para funcionar planetariamente, ou mesmo, sujeitas ao Soberano do Sistema de Satânia.
114:5.3 (1254.3) A ausência de um grupo de assessores corpóreos do Príncipe Planetário e a ausência do regime material de um Filho e de uma Filha Adâmica é parcialmente compensada pelo ministério especial dos serafins e pelos serviços incomuns das criaturas intermediárias. A ausência de um Príncipe Planetário é efetivamente compensada pela presença trina, composta dos arcanjos, do observador Altíssimo e do governador-geral.
114:5.4 (1254.4) Esse governo planetário, não muito rigidamente organizado e, de um certo modo, de administração personalizada, tornou-se mais eficiente do que o esperado, em conseqüência da assistência poupadora de tempo dos arcanjos e do seu circuito sempre pronto, o qual é tão freqüentemente utilizado nas emergências planetárias e dificuldades administrativas. Do ponto de vista técnico, o planeta permanece ainda espiritualmente isolado dos circuitos de Norlatiadeque, mas, em uma emergência, essa dificuldade pode ser agora contornada, pela utilização do circuito dos arcanjos. O isolamento planetário não atinge, de fato, os mortais individualmente, desde a efusão do Espírito da Verdade sobre toda a carne realizada há dezenove séculos.
114:5.5 (1254.5) Cada dia administrativo em Urântia começa com uma reunião de consulta, feita com a presença do governador-geral, do dirigente planetário dos arcanjos, do observador Altíssimo, do supernafim supervisor, do dirigente dos Portadores da Vida e dos hóspedes convidados, dentre os altos Filhos do universo ou dentre certos estudantes visitantes que possam estar de permanência no planeta.
114:5.6 (1254.6) O gabinete administrativo, diretamente a serviço do governador-geral, consiste de doze serafins, dos chefes em atuação dos doze grupos de anjos especiais que funcionam como diretores supra-humanos imediatos do progresso e da estabilidade planetários.
6. Os Serafins Mestres da Supervisão Planetária
114:6.1 (1254.7) Quando o primeiro governador-geral chegou a Urântia, e isso coincidiu com o momento do envio e da efusão do Espírito da Verdade, ele veio acompanhado por doze corpos de serafins especiais, graduados em Seráfington, que foram imediatamente designados para certos serviços planetários especiais. Esses anjos elevados são conhecidos como os serafins mestres da supervisão planetária e, além de estarem sob o supercontole do observador Altíssimo planetário, eles estão sob a direção imediata do governador-geral residente.
114:6.2 (1255.1) Esses doze grupos de anjos, ainda que funcionando sob a supervisão geral do governador-geral residente, são dirigidos diretamente pelo conselho seráfico dos doze, composto dos dirigentes titulares de cada grupo. Esse conselho também serve como gabinete voluntário do governador-geral residente.
114:6.3 (1255.2) Como dirigente planetário dos serafins, eu presido a esse conselho de chefes seráficos; e sou um supernafim da primeira ordem, voluntariamente a serviço em Urântia, como sucessor daquele que, no passado, foi chefe das hostes angélicas do planeta e que caiu em falta na época da secessão de Caligástia.
114:6.4 (1255.3) Os doze corpos de serafins mestres da supervisão planetária funcionam em Urântia como a seguir é exposto:
114:6.5 (1255.4) 1. Os anjos epocais. Estes são os anjos da idade presente, o grupo dispensacional. Esses ministros celestes estão incumbidos da supervisão e direção dos assuntos de cada geração, pois são designados para adequar-se ao mosaico da época em que os fatos estão ocorrendo. O corpo atual de anjos epocais, a serviço em Urântia, é o terceiro grupo designado para o planeta durante a presente dispensação.
114:6.6 (1255.5) 2. Os anjos do progresso. A estes serafins é confiada a tarefa da iniciação do progresso evolucionário das sucessivas idades sociais. Eles fomentam o desenvolvimento, dentro da trajetória inerente às criaturas evolucionárias, e trabalham incessantemente para fazer com que as coisas sejam como elas deveriam ser. O grupo em função, nesse momento, foi o segundo a ser designado para o planeta.
114:6.7 (1255.6) 3. Os guardiães religiosos. Estes são os “anjos das igrejas”, os defensores honestos pelo que é e pelo que tem sido. Eles trabalham para manter os ideais daquilo que sobreviveu, para que seja feita a passagem segura, de uma época para outra, dos valores morais. Eles são como um xeque-mate para os anjos do progresso, a todo tempo buscando transladar, de uma geração a outra, os valores imperecíveis, transformando as formas velhas e passageiras em novas e, portanto, em padrões menos cristalizados de pensamento e conduta. Esses anjos lutam pelas formas espirituais, mas eles não são fonte de ultra-sectarismo, nem das divisões sem sentido surgidas da controvérsia entre os religiosos professos. O corpo em funcionamento, atualmente em Urântia, é o quinto a servir como tal.
114:6.8 (1255.7) 4. Os anjos da vida nacional. Estes são os “anjos das trombetas”, diretores das atuações políticas da vida nacional em Urântia. O grupo agora em funcionamento no supercontole das relações internacionais é o quarto corpo a servir no planeta. É particularmente por intermédio da ministração dessa divisão seráfica que “os Altíssimos governam nos reinos dos homens”.
114:6.9 (1255.8) 5. Os anjos das raças. Aqueles que trabalham para a conservação das raças evolucionárias do tempo, independentemente das suas questões políticas e agrupamentos religiosos. Em Urântia, há remanescentes de nove raças humanas miscigenadas e que culminaram no povo destes tempos modernos. Esses serafins estão intimamente ligados ao ministério dos comissionados da raça, e o grupo atualmente em Urântia é o corpo originalmente designado ao planeta, logo após o Dia de Pentecostes.
114:6.10 (1255.9) 6. Os anjos do futuro. Estes são os anjos dos projetos, que prognosticam uma época futura e planejam a realização de coisas melhores para uma dispensação nova e avançada; eles são os arquitetos das eras sucessivas. O grupo que agora está no planeta tem funcionado como tal desde o começo da dispensação corrente.
114:6.11 (1256.1) 7. Os anjos do esclarecimento. Urântia está recebendo, agora, a ajuda do terceiro corpo de serafins, dedicado a fomentar a instrução no planeta. Esses anjos ocupam-se com o aperfeiçoamento mental e moral, em tudo o que isso concerne aos indivíduos, famílias, grupos, escolas, comunidades, nações e raças inteiras.
114:6.12 (1256.2) 8. Os anjos da saúde. Estes são os ministros seráficos, designados para a assistência às agências mortais que se dedicam à promoção da saúde e à prevenção de doenças. O corpo atualmente presente no planeta é o sexto grupo a servir durante essa dispensação.
114:6.13 (1256.3) 9. Os serafins do lar. Urântia desfruta, agora, dos serviços do quinto grupo de ministros angélicos dedicados à preservação e ao avanço do lar, a instituição básica da civilização humana.
114:6.14 (1256.4) 10. Os anjos da indústria. Este grupo seráfico ocupa-se em fomentar o desenvolvimento industrial e em melhorar as condições econômicas dos povos de Urântia. Esse corpo foi mudado sete vezes, desde a auto-outorga de Michael.
114:6.15 (1256.5) 11. Os anjos das diversões. Estes são os serafins que fomentam o valor do divertimento, do humor e do descanso. Eles procuram elevar sempre as diversões e as recreações do homem, promovendo, desse modo, um aproveitamento melhor do lazer humano. O corpo atual é o terceiro da sua ordem a ministrar em Urântia.
114:6.16 (1256.6) 12. Os anjos do ministério supra-humano. Estes são os anjos dos anjos, são os serafins que estão designados à ministração a todas as outras vidas supra-humanas no planeta, temporária ou permanentemente. Esse corpo tem servido desde o início da dispensação presente.
114:6.17 (1256.7) Quando esses grupos de serafins mestres discordam sobre questões de política ou de procedimento planetário, as suas diferenças são usualmente resolvidas pelo governador-geral, mas todas essas resoluções ficam sujeitas ao apelo, de acordo com a natureza e a gravidade das questões que geram desacordos.
114:6.18 (1256.8) Nenhum desses grupos angélicos exerce o controle direto ou arbitrário sobre o domínio dos seus compromissos. Eles não podem controlar totalmente os assuntos dos seus respectivos domínios de ação, mas podem manipular, e assim o fazem, as condições planetárias; e, assim, associar as circunstâncias de modo a influenciar favoravelmente as esferas da atividade humana às quais estão ligados.
114:6.19 (1256.9) Os serafins mestres da supervisão planetária utilizam-se de muitos meios para levar adiante as suas missões. Eles funcionam como centros ideacionais de compensação, como focalizadores da mente e promotores de projetos. Embora incapazes de injetar concepções novas ou mais elevadas nas mentes humanas, eles atuam, freqüentemente, para intensificar algum ideal mais elevado que já haja surgido em um intelecto humano.
114:6.20 (1256.10) Todavia, fora esses vários meios de ação positiva, os serafins mestres asseguram o progresso planetário contra a ameaça vital, por meio da mobilização, aperfeiçoamento e manutenção do corpo de reserva do destino. A função principal desses reservistas é a de assegurar-se de que não haverá interrupção do progresso evolucionário; eles são as precauções que as forças celestes tomaram contra a surpresa; eles são as garantias contra o desastre.
7. O Corpo de Reserva do Destino
114:7.1 (1257.1) O corpo de reserva do destino consiste em homens e mulheres vivos, que foram admitidos no serviço especial da administração supra-humana de assuntos do mundo. Esse corpo é constituído de homens e mulheres de cada geração, escolhidos pelos diretores do espírito deste reino para prestar assistência na condução da ministração da misericórdia e da sabedoria aos filhos do tempo nos mundos evolucionários. É prática geral, na condução dos assuntos dos planos de ascensão, começar essa ligação de utilização de criaturas volitivas mortais, tão logo elas hajam-se tornado competentes e confiáveis para assumir tais responsabilidades. Portanto, tão logo surjam os homens e mulheres no cenário da ação temporal, com capacidade mental suficiente, status moral adequado e a espiritualidade requisitada, eles são rapidamente designados para o grupo celeste apropriado de personalidades planetárias, para serem as ligações humanas, os assistentes mortais.
114:7.2 (1257.2) Quando os seres humanos são escolhidos como protetores do destino planetário, quando se tornam indivíduos-chave nos planos que a administração mundial está levando adiante, nesse momento, o dirigente planetário dos serafins confirma a sua entronização com o corpo seráfico e aponta os guardiães pessoais de destino temporais, para servir a tais mortais reservistas. Todos os reservistas têm Ajustadores autoconscientes, e a maioria deles funciona em círculos cósmicos mais elevados de realização intelectual e de alcance espiritual.
114:7.3 (1257.3) Os mortais do reino são escolhidos para o serviço no corpo de reserva do destino nos mundos habitados, em virtude da:
114:7.4 (1257.4) 1. Capacidade especial para ser secretamente treinado para inúmeras missões possíveis de emergência, na conduta de várias atividades dos assuntos do mundo.
114:7.5 (1257.5) 2. Dedicação, com plenitude de coração, a alguma causa especial, seja social, econômica, política, espiritual ou outras; e tendo, em acréscimo, disposição de servir, sem reconhecimento, nem recompensas humanas.
114:7.6 (1257.6) 3. Posse de um Ajustador do Pensamento com extraordinária versatilidade e com provável experiência anterior a esta de Urântia, de enfrentar as dificuldades planetárias e de lutar em situações de emergência iminente no mundo.
114:7.7 (1257.7) Cada divisão do serviço celeste planetário tem direito a um corpo de ligação, constituído desses mortais do destino. Os mundos habitados médios empregam setenta corpos separados do destino, os quais estão intimamente vinculados à condução supra-humana corrente de assuntos do mundo. Em Urântia, existem doze corpos de reserva do destino, um para cada um dos grupos planetários de supervisão seráfica.
114:7.8 (1257.8) Os doze grupos de reservistas do destino de Urântia são compostos de habitantes mortais da esfera, os quais foram treinados para inúmeras posições cruciais na Terra e são mantidos em prontidão, para atuar em possíveis emergências planetárias. Esse corpo combinado consiste, atualmente, em 962 pessoas. O corpo menor conta com 41, e o maior, com 172 pessoas. À exceção de menos de vinte personalidades de contato, os membros desse grupo exclusivo são inteiramente inconscientes da sua preparação para uma possível atuação em certas crises planetárias. Esses reservistas mortais são escolhidos pelo corpo ao qual eles ficam respectivamente ligados e por ele são treinados e preparados, na sua mente profunda, pela técnica combinada do Ajustador do Pensamento e da ministração do guardião seráfico. Muitas vezes, numerosas outras personalidades celestes participam desse aperfeiçoamento inconsciente e, em toda essa preparação especial, os seres intermediários prestam serviços valiosos e indispensáveis.
114:7.9 (1258.1) Em muitos mundos, as criaturas intermediárias secundárias, mais bem adaptadas, são capazes de atingir níveis variáveis de contato com os Ajustadores do Pensamento de certos mortais favoravelmente constituídos, por meio da penetração habilidosa nas mentes resididas pelos referidos Ajustadores (E foi por meio de uma combinação fortuita, de ajustamentos cósmicos, que estas revelações foram materializadas na língua inglesa, em Urântia.) Tais mortais, com potencial de contato nos mundos evolucionários, são mobilizados pelos numerosos corpos de reserva, e é, até certo ponto, por intermédio desses pequenos grupos de personalidades de visão ampla que a civilização espiritual tem o seu avanço, e os Altíssimos tornam-se capacitados para governar nos reinos dos homens. Os homens e as mulheres desses corpos de reserva do destino têm, pois, vários graus de contato com os seus Ajustadores, por meio da ministração intercedente das criaturas intermediárias; mas tais mortais são pouco conhecidos dos seus companheiros, exceto nessas raras emergências sociais e exigências espirituais em que essas personalidades reservistas funcionam para a prevenção da quebra da cultura evolucionária ou da extinção da luz da verdade viva. Esses reservistas do destino, em Urântia, raramente receberam destaque nas páginas da história humana.
114:7.10 (1258.2) Os reservistas atuam inconscientemente como conservadores da informação planetária essencial. Muitas vezes, diante da morte de um reservista, uma transferência de certos dados vitais da mente do reservista agonizante é feita, para a de um sucessor mais jovem, por meio da ligação dos dois Ajustadores do Pensamento. Os Ajustadores, indubitavelmente, funcionam de muitos outros modos desconhecidos para nós, quando vinculados a esse corpo de reserva.
114:7.11 (1258.3) Em Urântia, o corpo de reserva do destino, mesmo não tendo um dirigente permanente, tem os seus próprios conselhos permanentes que constituem a sua organização de governo. Esta abrange o conselho judiciário, o conselho de historicidade, o conselho de soberania política e ainda outros. De tempos em tempos, de acordo com a organização do corpo, os líderes (mortais) titulares de todo o corpo de reserva têm sido indicados por esses conselhos permanentes para funções específicas. A duração da permanência desses chefes da reserva no cargo é, via de regra, uma questão de poucas horas, ficando limitadas ao cumprimento de alguma tarefa específica à mão.
114:7.12 (1258.4) O corpo de reserva de Urântia teve a sua quantidade de membros mais numerosa nos dias dos adamitas e anditas, baixando de forma constante, com a diluição do sangue violeta, e tendo o seu ponto mais baixo por volta da época de Pentecostes, época desde a qual o número de membros do corpo de reserva tem crescido de modo contínuo.
114:7.13 (1258.5) (O corpo cósmico de reserva de cidadãos conscientes do universo, em Urântia, conta atualmente com mais de mil mortais, cujo discernimento interno de cidadania cósmica transcende, em muito, à esfera do seu âmbito terrestre, mas estou proibido de revelar a natureza verdadeira da função deste grupo único de seres humanos vivos.)
114:7.14 (1258.6) Os mortais de Urântia não deveriam permitir que o relativo isolamento do vosso mundo, em relação a certos circuitos do universo local, produza um sentimento de deserção cósmica, nem de orfandade planetária. Há, em operação no planeta, uma supervisão supra-humana muito eficiente e definida para os assuntos do mundo e dos destinos humanos.
114:7.15 (1258.7) É bem verdade, contudo, que, na melhor das hipóteses, vós podeis ter uma idéia apenas limitada do que seria um governo planetário ideal. Desde os tempos iniciais do Príncipe Planetário, Urântia tem sofrido com o desvio do plano divino de crescimento do mundo e de desenvolvimento racial. Os mundos habitados de Satânia, que se mantiveram leais, não são governados como Urântia o é. Contudo, comparados a outros mundos isolados, os vossos governos planetários não têm sido absolutamente tão inferiores; em um ou dois mundos pode o governo ser pior e em uns poucos outros ser ligeiramente melhor, mas a maioria está em um plano de igualdade convosco.
114:7.16 (1259.1) Ninguém no universo local parece saber quando terminará o status não estabelecido da administração planetária. Os Melquisedeques de Nébadon estão inclinados a opinar que pouca mudança ocorrerá no governo e na administração do planeta, até a segunda chegada pessoal de Michael, em Urântia. Indubitavelmente nessa época, se não antes, mudanças enormes serão efetuadas na administração do planeta. Contudo, quanto à natureza de tais modificações nessa administração do mundo, ninguém parece ser capaz, nem mesmo de conjecturar. Não há precedente, para esse episódio, em toda a história dos mundos habitados do universo de Nébadon. Entre as muitas coisas que tornam difícil de compreender qualquer coisa sobre o futuro governo de Urântia, uma das mais importantes tornou-se a localização, no planeta, de um circuito e de uma sede-central divisional de arcanjos.
114:7.17 (1259.2) O vosso mundo isolado não está esquecido, nos conselhos do universo. Urântia não é um órfão cósmico estigmatizado pelo pecado e sem acesso ao cuidado divino, em conseqüência da rebelião. De Uversa a Sálvington, e até abaixo, em Jerusém, mesmo em Havona e no Paraíso, todos sabem que estamos aqui; e vós, mortais, ora residindo em Urântia, estais sendo tão ternamente amados e tão fielmente cuidados, que é como se a esfera nunca houvesse sido traída por um Príncipe Planetário, e mesmo até mais. É eternamente verdadeiro que “o Pai, Ele próprio, vos ama”.
114:7.18 (1259.3) [Apresentado pelo Comandante dos Serafins estacionado em Urântia.]